terça-feira, 13 de julho de 2010

Novas Tecnologias

E as tecnologias? No que auxiliam no processo ensino aprendizagem?

Retomando o assunto da semana passada no qual vimos a necessidade do uso das tecnologias de uma maneira “construtivista” vamos analisar sua eficácia no dia a dia da escola, na rotina do professor.
As tecnologias elas realmente auxiliam com eficácia o processo ensino aprendizagem?
Para validar essa interrogativa precisamos analisar e identificar alguns comportamentos metodológicos e histórico-sociais que comprometeram e comprometem, ainda hoje, seriamente o progresso do processo ensino aprendizagem o qual poderia ter nas novas tecnologias um aliado da aprendizagem.
Podemos identificar algumas razoes da não valorização do uso das novas tecnologias: como nos Cursos de formação de professores onde há a valorização do domínio do conteúdo com disciplinas dirigidas ao pedagógico tendo-as como “obrigatórias”; uma vez que o profissional não tem em sua dinâmica o uso de tecnologias seu aluno também não desenvolverá essa necessidade; professores até usam novas tecnologias, porem não têm método, conhecimento cientifico; comprometimento com o processo de aprendizagem, relacionamento aluno-professor, metodologia de trabalho e avaliação.
Nas décadas de 50 e 60, alguns outros fatores históricos, contribuíram para a desvalorização da tecnologia, na educação, por parte dos profissionais, que foram o uso de técnicas baseadas nas teorias comportamentais, pois privilegiavam a auto-aprendizagem, excessivo rigor e tecnicismo na construção de um plano de ensino. Determinavam métodos a serem seguidos pelos professores que geravam comportamentos esperados por parte dos alunos a partir desses métodos.
Atualmente, com um novo panorama histórico social, podemos voltar nossas idéias para a verificação da validade da tecnologia no processo educacional, com a intenção de buscar melhores recursos para a eficácia da aprendizagem, motivando o aluno a alcançar seus objetivos de interagir ate mesmo à distancia dando espaço a um novo olhar para a avaliação do processo, da relação professor e aluno contribuindo para a formação do cidadão.
E o professor? Ele tem um papel especial nesse leque de opções tecnológicas? Sabemos que ele é o sujeito do sucesso de toda essa dinâmica tecnológica.
O uso das novas tecnologias pressupõe um conhecimento integrado ao movimento, luz, som, imagem com uma lista enorme de ações como cursos à distancia, listas de discussões, e-mails, e-groups, pessoas em contato fora dos horários de aula facilitando a troca de informações. Porém toda essa dinâmica bem sucedida ficaria por conta da mediação efetiva do professor.
É verdade que alguns professores não se sentem à vontade diante desse novo papel, alguns preferem continuar com atitudes pedagógicas tradicionais, sentem-se inseguros e não acreditam na capacidade do aluno em lhes mostrar atitudes como respeito, responsabilidade, dialogo, profissionalismo. Acredita-se que um professor mediador, conhecedor e atuante das novas tecnologias terão aulas mais interessantes e motivadoras, gerando a necessidade de uma mudança de sua mentalidade, de seus valores e de suas atitudes.
Mudar somente por mudar não e válido, substituir o giz e a lousa por transparências e multimídia não resolve. As técnicas precisam ser escolhidas de acordo com o que se pretende.
Em primeiro lugar o professor precisa aprender a planejar sua aula diariamente, a ter um objetivo para aquela aprendizagem e assim selecionar as técnicas adequadas que incentivem a participação de alunos com trabalhos que favoreçam o desenvolvimento das habilidades próprias da função profissional que o aluno vai querer seguir e que sempre esteja implícito nessas ações valores de ética, respeito, capacidade de aceitar o novo, criticidade, sensibilização das necessidades sociais e a busca de solução para os problemas garantindo a melhoria da qualidade de vida sua e da sociedade.


Paula

Nenhum comentário:

Postar um comentário