segunda-feira, 24 de maio de 2010

É lógica ou sentimento?

É lógica ou sentimento?
Ser feliz é uma coisa abstrata, você concorda? É um sentimento, uma situação, uma sensação?
Cada um determina a felicidade para si mesmo e isso é lógico e também sentimental.
Já me disseram que sentimento não tem nenhuma referência com o pensamento lógico. Dizem por ai que quem tende para um posicionamento mais lógico passa longe do sentimentalismo e vice-versa.
Aonde será, então, que reside a felicidade? Será que por sermos lógicos excluímos os sentimentos de nossas vidas e com isso a tão almejada felicidade? Ou vice-versa a ponto de não encontrarmos o equilíbrio para a vida?
Nada disso. A felicidade tem a ver com a situação ela diz respeito a quem somos como somos e porque somos.
Tem relação com a forma como valorizamos, respeitamos, entendemos e vibramos com determinada situação ou resultado.
Esse caminho de “Santiago de Compostela” é que nos traz o real sentido, que nos dá a medida do que estamos estabelecendo como limite.
Isso não significa que podemos estar isentos de expectativas, ou que devamos ser pouco ambiciosos, porém é válido afirmar que é mais feliz quem possui expectativas razoáveis em relação à vida e ambições mais simples.
Muitas vezes o foco que elegemos para gerenciar nossas vidas é que está mal direcionado. Podemos então, estabelecer expectativas em relação ao nosso próprio amadurecimento e temos poder pessoal para crescer nesse sentido.
Precisamos pensar sempre mais no Ser do que no Ter. Ser é uma condição íntima, uma conquista pessoal, derivada de progressos diários e constantes, sem retorno.
A sabedoria de uma vida bem vivida não se perde nunca, mesmo que se percam todas as posses. Assim a união da lógica com o sentimento permitirá que encontremos verdadeiramente nossas aspirações na vida, porque se não pensarmos sobre o que é felicidade, talvez a gente tropece nela sem a reconhecer.
Paula

Simplesmente Ferrugem

Simplesmente Ferrugem
Procurando no Aurélio constatamos que ferrugem é um óxido que se forma na superfície do ferro exposto à umidade. Essa é a definição, porém andando por ai “pelas longas estradas da vida” encontrei o Ferrugem personalidade singular, uma história sendo escrita, uma biografia.
Ferrugem é assim alegria, confraternização, humanidade. Dons divinos, características humanas das mais nobres. Sua visão de vida nos faz acreditar que o mundo não está separado em países, cidades, bairros e famílias. Assim também o tempo não é dividido em horas, minutos e segundos. E a vida não pode ser dividida em passado, presente e futuro.
Capacitado por Deus nas suas habilidades vive a vida como quem consegue ver além da muralha limitante da própria existência.
Assim é Ferrugem, que encontrei por ai e isso muda "toda a gramática da vida"!


Paula

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Desaparecimento do Professor no Século XX.

O Desaparecimento do Professor no Século XX.
A perda da capacidade socializadora da escola teve fatores internos e externos que provocaram a deteriorização do professor como agente central de socialização.
A falta da distinção entre professor e aluno aparece no exato momento em que ocorre a perda da significação social das experiências das aprendizagens, da perda da hierarquia (relação professor X aluno, pais X filhos).
O sucesso das inovações pedagógicas propostas começam a depender de fatores como docentes motivados, projetos pedagógicos em comum. A fundamentação teórica dá lugar ao empirismo. Os teóricos da Educação são desqualificados como utópicos e irrealistas. Empíricos desqualificados por sua incapacidade para justificar ações, sistematizá-las e difundi-las.
Alguns outros problemas aparecem:
• Saberes aprendidos na formação inicial perdem legitimidade por sua distância dos problemas reais;
• Saberes empíricos aprendidos no trabalho careciam da legitimidade conferida na academia;
• Se é preciso educar ao longo de toda vida então somos todos alunos;
• Manejo de aparelhos pelas crianças e não pelos adultos cria uma separação entre pensamento e conhecimento;
• As crianças conhecem e operam, mas não podem pensar. Os adultos podem pensar, mas não sabem operar os novos instrumentos;
• Fim da visão Iluminista;
• Incapacidade do Estado de proteger cidadãos e oferecer perspectivas de futuro;
• Ausência total de perspectiva; educadores não têm ponto de referência.
A perda do sentido produz três conseqüências:
1- Reduz o futuro e as perspectivas de trajetória tanto individual como social; gera incluídos e excluídos quebrando a coesão social para cada um encontrar o seu lugar.
2- Transmissão das identidades, tanto culturais como profissionais e políticas em termos regressivos; falta da continuidade histórica com projeção de futuro.
3- Desconfiança ante qualquer idéia de transformação. Transformação é vivida como contrária à transmissão da identidade. A transmissão é considerada conservadora e a transformação destruidora.
Necessitamos urgentemente de construir uma identidade para o nosso processo educativo.
Paula

Valores para viver e amar

Valores para viver e amar

Tudo que enxergamos e acreditamos ser importante toma na nossa vida, proporções significativas.
Muitas das vezes a partir de nosso ponto de vista, valoramos pessoas, pontuamos situações e tudo nos parece muito convincente porque fazemos uma imagem do real que vivenciamos.
Para outros essa mesma situação tem outra dimensão, é outra “fotografia”, porque o outro não está em nós, não vivencia nossas emoções, conflitos, necessidades.
Então, para gerenciar toda essa situação confusa e esclarecer os pontos igualmente para todos, precisamos buscar dentro de nós nossos ideais, nossos ensinamentos, nosso Deus, extrair a essência do amor, perceber que amar é valorizar, crescer, desejar ser e agir, dividir, multiplicar e subtrair só se for para adicionar outros valores positivos.
Por isso amar é poder se espelhar no outro para refletir a imagem gerada por esse outro para que tantos outros possam copiá-la, divulgá-la.
Se você conseguiu enxergar seus valores dessa forma poderá compartilhá-los com os outros e quando conseguimos que os outros percebam nossa visão de valores é porque eles estão corretos, são verdadeiros existem e coexistem, agem e reagem com o todo do universo.
Ao passo que quando só nós mesmos conseguimos enxergar nossos valores e mais ninguém consegue é sinal que eles estão equivocados, são egocêntricos, não são bons não valem à pena, e descobrimos tarde, muito tarde que viver e amar não são coisas inventadas pelo homem para passar os dias, as horas. Viver e amar são coisas únicas que existem na alma e só são percebidas quando deixamos um pouco de “perfume” no caminho que traçamos.
Paula

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Família a Escola e a TV

A Família, a Escola e a TV

No século XIX a família desempenhava sua função de educar a qual os estudiosos chamam de função primária. Era sua função orientar, decidir pelas crianças, resguardá-las das atrocidades do mundo, criar modelos de atitudes corretas, enfim a família dava o primeiro passo na formação do futuro cidadão. Depois disso vinha a escola que desempenhava sua função também educadora chamada secundária fundada em seqüencialidade e hierarquia.
A proposta de educação, no século XIX, pelo Estado, tinha como finalidade a formação do cidadão que teve um caráter inovador baseado em: a)fundamento b) unidade c) finalidade. Conflitos sociais, políticos e econômicos acabaram por gerar um déficit na socialização e a nação e a democracia tornaram-se incapazes de gerar propostas educacionais. Assim as Instituições responsáveis pela educação foram atingidas (escola, igreja, família).Na verdade, o resultado bombástico dessa crise foi a perda da eficácia dos valores transmitidos e normas culturais de coesão social pela família e pela escola.
Os problemas hoje detectados pela diminuição do poder da socialização primária foram famílias com pais que têm uma conduta menos autoritária, a criança está a cada dia mais cedo fazendo suas escolhas, não há modelos preexistentes para a vida cotidiana, a imagem do mundo esta menos segura e mais instável.
Novos agentes de socialização então foram eleitos, como os meios de comunicação em massa e principalmente a TV. A TV não foi projetada como entidade encarregada da formação moral e cultural das pessoas, do contrário seu projeto supõe que essa formação já esteja adquirida.
A TV preconiza o desaparecimento da infância porque revela a sexualidade, a violência e a incapacidade do adulto para dirigir o mundo. A criança está só diante das mensagens que recebe sem a ajuda de um adulto para interpretá-las. Não há ninguém para estabelecer barreiras, transmitir segurança, definir um modelo para as futuras gerações.
O efeito da TV é pior que a violência que ela veicula porque a criança vê o mundo como ele é. Antigamente o acesso a essas informações só aconteciam sob o domínio do código da leitura e da escrita e as coisas iam sendo gradativamente reveladas às crianças conforme as fases da vida.
Hoje a informação adulta chega à criança, a TV não discrimina momentos ou seqüências na difusão da informação. Ver TV não requer habilidade nenhuma, ver TV não desenvolve habilidade nenhuma. A TV não diferencia a criança do adulto e acaba por infantilizar os adultos. Essas relações afetam a família e principalmente a escola, pois a TV enfraquece a curiosidade das crianças e a autoridade dos adultos. Chegam às escolas alunos cada vez mais diferentes que não conseguem aprender conteúdos de um modelo único ou diante da violência condutas com drogas e marginalidade e há aqueles que optam pela indiferença e menor dedicação de esforços ao trabalho escolar.
Paula Carneiro-

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Escola serve para quê?

Escola serve para quê?


Estudiosos apontam os primeiros contatos na família como necessários à formação do sujeito educado, demonstrando que nem sempre a formalidade da escola prepara alguém para a vida.
Mesmo assim algumas famílias acreditam que a escola e outras instituições sociais podem assumir essa função.
Um indivíduo, para ser educado, não precisa somente ir à escola, pois por meio da socialização ele aprende modos, valores, costumes e tendências da sociedade em que vive.
A escola é responsável pela socialização secundária, mais formal e distanciada das fragilidades emocionais da socialização primária ou familiar.
Na escola temos a oportunidade de conhecer a diversidade social, entender diferentes culturas, compreender o outro como semelhante, encontrar pessoas com o mesmo objetivo, porém diferentes no que diz respeito às idéias, valores e costumes, desenvolvemos habilidades necessárias à vida, construímos competências, aprendemos novas tecnologias para contribuirmos favoravelmente com o desenvolvimento humano.
Paula Carneiro-

É de jovens talentos que o Brasil precisa!


Há tempos atrás o maior desafio de nosso país era o fim da inflação. Vencemos e logo em seguida precisamos reencontrar meios para o crescimento econômico e resgatar a dívida social.
Hoje o Brasil está crescendo e desejamos que seja a longo prazo, precisamos atentar, agora, para as deficiências estruturais que ocasionaram o apagão em 2001 e o apagão aéreo em 2007. Mas nenhum problema é mais premente que a falta da mão de obra.
Tomemos por exemplo a Petrobrás, maior empresa do país, não falta matéria prima nem investimentos, faltam “jovens talentos”, afirma José Sérgio Gabrielli, presidente da empresa.
Os números do Ministério da Educação explicam essa dificuldade. Cerca de 35 milhões de crianças e adolescentes passaram pelo ensino elementar na última década. Entre os que cursam o ensino médio, o número cai para 9 milhões. Os 25 milhões que ficaram para trás são, muitas vezes, analfabetos funcionais. Num mundo informatizado, mecanizado em que tarefas simples são feitas por máquinas.
O maior problema é que as dificuldades estão ligadas ao nível básico da educação, que são ler, escrever e as quatro operações. O ensino fundamental é imprescindível para que o Brasil alcance o patamar dos países desenvolvidos.
Outro dado que indica o quanto nosso país está preparado para o futuro é o numero de pesquisadores em atividade. No Brasil, existe apenas um cientista para cada grupo de mil trabalhadores. Nas nações da União Européia, seis. Nos EUA, dez. E no Japão, doze.
Por isso, a educação é nosso maior desafio, é ela que vai definir nos próximos anos o sucesso do país, porém o caminho é árduo e demorado, já que um ser humano leva em média 25 anos para se formar. O que fazer então? Não podemos esperar pelos profissionais de 2033.
A solução é treinar já os jovens com formação deficiente que chegam ao mercado de trabalho e adequar a formação profissional ás necessidades da sociedade.
O conhecimento será a ponte para construirmos um país mais desenvolvido e com qualidade profissional.
Paula