quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Leitura e Escrita no séc.XXI

Leitura e Escrita no séc. XXI.


Ao dominarmos a leitura abrimos inúmeras oportunidades para nosso desenvolvimento e crescimento pessoal, pois podemos assim participar ativamente da vida social. Faz mais de 500 anos que o alemão Johannes Gutemberg inventou a prensa manual e deu início a uma das maiores revoluções da humanidade, o acesso à leitura. A técnica foi criada em 1453, mas a impressão de seu primeiro livro, a bíblia, só foi completada em 1455. No entanto até hoje ler ainda é um grande problema para muitos.
A sociedade pós-moderna exige um ser humano autônomo e solidário, isso representa e retrata as novas tendências mundiais inclusive a de mercado de trabalho. Segundo José Bernardo Toro, em “Códigos da Modernidade”, algumas competências serão necessárias para que pessoas possam enfrentar os desafios do milênio e uma delas é o domínio da leitura e da escrita e diz assim: “Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência”.
O desafio de toda escola hoje é formar leitores e escritores o que requer contato com a leitura e produção de textos o tempo todo. Por isso precisamos de professores preparados para desenvolver o gosto pela leitura e escrita em alunos que têm em seu dialeto palavras como play, pause, stop, enviar, receber, salvar, deletar. São jovens com um mundo de informações disponíveis em um click. Conta assim uma história:
A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma conversa séria. De novo, as respostas dele à interpretação do texto na prova sugerem uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema. A extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar porque também é professora e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola. Preguiça de ler parece outra forma de lidar com a extensão do texto. Ele está, de novo, no computador, jogando. Levanta os olhos com aquele ar de quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante para salvar”. Curiosa, ela olha para a tela e se espanta como jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender o texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida com uma “lógica de jogo” e sobre algumas tentativas com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia pronta naquele momento. (Raquel Barreto (2002, p.75) 2006).
Assim, caro leitor, não há mais como negar que as tecnologias de informação e de comunicação revolucionaram as tradicionais formas de circulação social dos textos. Crianças, jovens e adultos são atraídos pelo universo midiáticos onde diferentes linguagens circulam. A televisão, o rádio, o vídeo, a mídia impressa, imagens, a hipermídia e a Internet podem se constituir em excelentes recursos mobilizadores para o desenvolvimento das competências leitora e escritora.
Para se comunicarem com mais rapidez os jovens internautas estão criando novas formas de linguagem. O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Aos educadores é uma questão de bom senso e saber impor limites. Há textos que podem ser escritos com esta linguagem, que normalmente são em conversas informais entre amigos. Há outros com objetivos de elaborar um relatório ou mesmo um texto científico, esses sim, deverão ser escritos na forma culta da escrita, até porque estamos na era dos tablets que permitem ao aluno fazer inúmeras leituras de livros.
Os tabletts são a cara do jovem do séc XXI, são modernos, são pequenos e leves, podendo ser carregados para qualquer lugar e cabem na mochila ou bolsa pequena, bem, escondidos. Ideal para quem viaja de metrô ou ônibus todos os dias e que precisa levar suas informações pessoais e gerais para a escola ou trabalho.
Com todos esses novos desafios pedagógicos para as escolas é fundamental que os professores estejam bem preparados para enfrentarem esses desafios. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena, a aprender a ler novamente, a ler o mundo com a cara do século XXI.

Paula

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Felicidade

Depois da Renovação a Felicidade.
Depois, para quem leu os artigos anteriores, de falar de “Anjos” e derrubar “Muros” em nossos corações nada mais justo que encontrarmos a Felicidade Ser feliz é uma coisa abstrata? É um sentimento? É uma situação? É uma sensação? Cada um determina a felicidade para si mesmo. Para alguns há a necessidade de adquirir muitos bens, muito poder, para outros viver saciado ou passar fome, ter abundância ou passar necessidade (Fl 4-12:14) bastam. A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas levam muitos jovens a consumirem drogas regularmente. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4, 6,8 e 10a).
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com os nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é viável e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta e principalmente se enxergássemos o outro com os olhos de Deus. Sendo assim a felicidade tem a ver com a situação ela diz respeito a quem somos como somos e porque somos. Tem relação com a forma como valorizamos, respeitamos, entendemos e vibramos com determinada situação ou resultado. Esse caminho de “Santiago de Compostela” é que nos traz o real sentido, que nos dá a medida do que estamos estabelecendo como limite. Isso não significa que podemos estar isentos de expectativas, ou que devamos ser pouco ambiciosos, porém é válido afirmar que é mais feliz quem possui expectativas razoáveis em relação à vida e ambições mais simples.
Devemos reconhecer em Deus a razão fundamental da nossa existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciados da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior. Enquanto não nos convencermos de que Ele é o caminho mais compatível para o enriquecimento moral e espiritual, tudo nos se apresentará sem sentido ou maior significado transformador, tornando-se o trânsito nesse mundo um desafio recheado de desencanto e aflição.
Muitas vezes o foco que elegemos para gerenciar nossas vidas está mal direcionado. Podemos então, estabelecer expectativas em relação ao nosso próprio amadurecimento e temos poder pessoal para crescer nesse sentido. Precisamos pensar sempre mais no Ser do que no Ter. Ser é uma condição íntima, uma conquista pessoal, derivada de progressos diários e constantes, sem retorno. Temos que lembrar que a vida não é um problema, é um desafio. Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores que mais necessitamos. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. O sermão da Montanha é a pura prova de que somente serão bem aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se não acreditam, bastam olhar as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram ou passam por grandes provas e expiações Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo. O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. Só encontrou a paz depois que se entregou à riqueza do espírito. Não nos esqueçamos de que Paulo de Tarso, que na condição do poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na Estrada de Damasco. Paulo perdeu o poder temporal, mas encontrou a felicidade pessoal. Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz. Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar aos desvalidos do caminho.
Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que creem nele: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração" (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nele crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.
Comecei este artigo com algumas perguntas, mas te dei uma resposta e agora quero profetizar sobre tua vida: “Vai chover benções para você”. Deus já te deu a resposta creia em nome do Senhor. Ele não se esqueceu de você.
Deus abençoe a cada leitor com benções espirituais, hoje e sempre. Lembrem-se: O melhor de Deus ainda está por vir, pois, a vida se renova sempre, basta querermos estar nela.
Paula

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Anjo

Anjo

Inicie agora seu dia de graça, cura e libertação. Transforme sua reclamação em missão. Você sabe qual a raiz da palavra reclamação? Reclamação quer dizer: gritar contra, por isso se você reclama você está sempre contra Deus. Por quê? Ele pede paciência, você grita contra, Ele pede perdão você grita contra. Quem grita contra fica desanimado, sem coragem, triste, descrente e quem fica descrente acaba por acreditar em tudo, menos em Deus.
Caro leitor, reclamar é fácil, colocar a culpa do seu insucesso, seja lá qual for o motivo, no outro é mais fácil ainda. Na verdade o erro não está no outro está em você. Você precisa lutar contra o que há de mal dentro de você, contra aquilo que esta amargurando seus dias, seu coração.
Engraçado que a gente perde a fé quando mais precisa dela e o mal entra na sua fraqueza, nas suas perdas. O que fazer então?
Olhe para dentro de si, tenha essa coragem, e lute, mas não lute sozinho, pois é ai que São Miguel age leve ele em seu combate ele é o anjo que derrota o inimigo, porque tenha certeza, para essa batalha você terá que fazer suas escolhas. Sendo assim você passará por um deserto, vai olhar para dentro de si e ver a aridez, a falta de vida, coisas que não nos orgulhamos, coisas que ainda não nos perdoamos, mas lembre-se das histórias na Bíblia de todos que passaram pelo deserto para chegarem à terra prometida. Com você não será diferente.
Peça a Deus um novo coração, repleto de fé e curado, não coloque nada nem ninguém na sua vida que não seja de Deus, pois o diabo é o divisor.
Nunca diga que não confia mais em ninguém, não tenha um coração que não dá chance, porque assim você se torna paganizado e quem não perdoa não tem Deus.
Invoque São Miguel, anjo de força, de luta de guerra e combate, príncipe da milícia celeste. Não se esqueça que você nasceu para a liberdade e em Deus somos livres. Pergunte-se que tipo de vida você tem vivido, verifique se como pessoa humana (persona) você tem domínio de si e invoque também o Espírito Santo porque ele equilibrará ainda mais o seu mundo sensível e o suprassensível, ele dará o sabor a sua luta.
Nessa batalha você precisa saber quem você é e você precisa saber dispor - se do que você é para só assim se dar ao outro.
São Miguel Arcanjo é o meu anjo de combate, faça ele também o seu. Sabe o que descobri com ele?
Descobri que cada pensamento meu, cada palavra, cada porém de estar aqui agora me faz acreditar que vivemos muito além do que pensamos. Cada amanhecer, entardecer e anoitecer me faz perceber que a vida é muito mais, do que somos capazes de imaginar. Cada lágrima, dor, momento, me faz entender que por mais que fujamos o acaso sempre nos encontra, pois algumas coisas são certas. Uma delas é que sofrer faz parte da história de cada um. Cada vitória, cada sorriso, cada novo momento me faz amar as melhores coisas que existem e a superar aquelas que se aparentam invencíveis, sendo assim, elas acabam por si, quando abraçamos a fé.
Ele é mesmo um anjo que comigo sempre está a combater um bom combate, numa luta árdua contra o poder das trevas me elevando e sempre subindo e aquele que vai subindo jamais cessa de progredir de começo em começo, por começos que não têm fim.
Seu nome é Miguel e ele me fez descobrir que mesmo entre lágrimas e dores é possível sorrir em Deus. Por isso te amo muito São Miguel!



Paula