quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL A TODOS!!!!!!!!!!

Conquistar o impossível? Quem pode?

Na semana passada falei sobre descansar no Senhor. Talvez difícil em alguns momentos, tranqüilos em outros, mas a verdade é que pela fé descansamos e conquistamos o impossível.
O homem nasceu para conquistar. Contudo, apesar de sua capacidade psíquica e mental é um ser com limitações.
O Pai nos deu o domínio sobre as obras das suas mãos; tudo colocou debaixo dos nossos pés. (SI 8.5-6), porém ao homem, no curso da vida, apresentam-se os impossíveis, situações das quais é incapaz de solucionar. Podemos enumerá-las através de passagens da Bíblia: O homem não pode conquistar o impossível por meio do “dinheiro” – (Atos 8.9-20); O homem não pode conquistar o impossível por meio da “sabedoria humana” – (Lucas 5.5); O homem não pode conquistar o impossível por meio da “posição social” – (Lucas 8.41-56); O homem não pode conquistar o impossível por meio da “religiosidade” – (João 3.1-3).
Só existe uma forma, uma maneira de o homem tornar o impossível como algo possível, é por meio da busca da providência divina. O Deus do impossível pode todas as coisas, visto que agindo Deus, quem o impedirá? (Isaías 43.13).
A conquista do impossível, em Deus, é possível. Quando Pedro não havia pescado nada, Jesus entrou em cena, o Deus-homem ordenou que Pedro tentasse mais uma vez e então o impossível tornou-se possível e o milagre aconteceu. “E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”. (Lucas 5.5).
É exatamente isso que você, caro leitor, deve fazer, você deve avançar para o mar lançar a sua rede de pescar e ver Jesus como Pedro o viu. Para Pedro, Jesus era o seu mestre, mas, diante da pesca milagrosa que não se explica por causas naturais, Pedro descobre que Jesus não é um simples mestre ou profeta comum, já o vê como seu Senhor, nome reservado exclusivamente a Deus. Diante do milagre presenciado, a fé de Simão começou a tornar-se uma rocha, pela fé, Simão é transformado em rochedo.
Foi assim que Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja" (MT 16,18).
Quanto mais alguém se aproxima de Deus, tanto mais cresce nele a humildade, esse sentimento de sua pequenez, de seu nada e de seus pecados. Quanto mais distante de Deus alguém vive, tanto menos reconhecerá os próprios erros e limitações. Pedro, tão favorecido pela bondade divina, não pensou senão em sua própria insuficiência e condição de pecador que não merecia tanta bondade.
Descansar no Senhor e ser capaz de lançar sua rede em alto mar com confiança e obediência deve ser o desejo maior de todos para que Jesus realmente habite entre nós nesse dia 25 e em todos os outros dias que se seguirão em um novo ano. Devemos pensar o que queremos para o ano vindouro, como pescaremos no(s) mar (es) distante(s) e bravio(s) de nossa jornada? Como conquistaremos o impossível que se nos apresentará? Uma coisa é certa:
É impossível pescar no mar da Galiléia sem ouvir a voz do seu Senhor.
Um Feliz Natal a todos e um 2012 cheio da Palavra do Senhor.

Paula

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Descansar no Senhor

Descansar no Senhor!

Já é Natal! O Natal está em nossos corações, está no nosso dia a dia, no entregar a Deus todas nossas aflições, pois Ele entregou a nós seu único filho para justamente nos livrar de todo mal, de toda opressão. No final do ano tempo de encerrar atividades, trabalhos, projetos, tudo exige muito de nós e não é surpresa quando recebemos notícias de que alguém adoeceu por conta da “pressão”, de que não deu conta de terminar suas atividades. O corpo e o espírito não aguentaram, digamos que faltou combustível.
Descansar no Senhor esse é o ponto principal, caro leitor, aquilo que necessitamos Deus vai nos dar no devido tempo, inclusive o descanso de que tanto precisamos, quando nossas forças se vão e ainda temos coisas a realizar para o reino. Basta aceitarmos essa promessa, pois a condição para que ela se realize está no inicio do versículo 31 de Isaías 40: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”.
Pecamos quando bate uma ansiedade, uma pressa em resolver as coisas do nosso jeito, e ai começamos a desobedecer ao Senhor, pois sempre que tentarmos fazer algo por nossas próprias forças, nunca iremos conseguir. Jesus sempre tem o melhor para nós, a maneira Dele é a melhor. Assumo que é uma tarefa um pouco complicada, difícil, mas não impossível. O problema em esperar é que somos seres imediatistas vivendo em uma sociedade cada vez mais imediatista, onde tudo acontece na hora, onde todos estão conectados através de aparelhos eletrônicos e onde tudo flui rapidamente. Querer esperar em Deus no modo de vida que estamos inseridos é um desafio imenso.
O próprio Rei Davi, era um homem cercado de guerras e das responsabilidades de um governante, era cheio de problemas familiares e, como todo homem importante e poderoso, tinha mais peso para carregar do que os homens comuns. Suas escolhas e atitudes sempre repercutiam muito mais que as de qualquer outro homem. Por isso, o fardo que levava não era nem um pouco leve, muito ao contrário, era por demais pesado. Contudo, sua receita era simples: ele aprendeu a descansar em Deus, seu sentimento expresso no Salmo 131 é o de uma alma saciada e farta.
Basta esperarmos no Senhor pelo descanso vindo dEle e tudo sairá muito melhor, terá o resultado que Deus deseja e irá nos surpreender muitas vezes. A Bíblia nos fala de que “tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” (Ec 3:1). O que nos custa esperar um pouco, para ver as coisas realizadas do jeito de Deus? Podemos nos apegar também na promessa que Deus fez para Josué, após a morte de Moisés, quando ele estava recebendo as ordens de Deus, feita aos patriarcas, à terra prometida: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js 1:9), esse texto, também pode ser visto pela ótica de que Deus nos dá a força necessária, quando estamos cansados demasiadamente para realizar o que quer que seja no Reino de Deus. Provém do Senhor a força necessária para continuar, basta apenas uma atitude de nossa parte: descansar em Deus.
Descanse em Deus, confie nele e o mais Ele fará!


Paula

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Face Linda do Natal

A Face Linda do Natal


Hoje sabemos, pelos estudos da história, que os calendários romanos não eram confiáveis, pois variavam conforme o humor do imperador reinante. Assim, os antigos não tinham, pois, o privilégio de saberem as datas de nascimento, casamento ou falecimentos, pois elas não eram disponíveis para aqueles menos abastados. Esses registros só vieram a ser tratados sistematicamente, pela Igreja Católica, a partir do ano de 1640.
O tempo, antes disso, era tratado sob a perspectiva lunar, voltada mais para a agricultura e a pequena criação de animais domésticos. Tinha- se, então, os Solstícios de Primavera e de Inverno, que eram reverenciados. O de Inverno, porque não se sabia como seria o passar dos dias extremamente frios e o que neles aconteceria. E essas festas de reverencia aos solstícios de inverno eram comemoradas em 25 de dezembro. A data material de comemoração do nascimento de Jesus como 25 de dezembro foi decretada pelo Papa Júlio no ano 350, sob alegação de que o calor de seu amor eterno era o mais importante do qualquer forma de proteção. Só que os calendários foram elaborados, reorientados para corrigirem erros nos anteriores e com esse mexe que mexe, o solstício de inverno passou a ser comemorado entre 21 e 23 de dezembro, mas a comemoração do nascimento de Jesus permaneceu no dia 25 de dezembro.
Novamente é Natal! Mas quando realmente é Natal, caro leitor? Somente no final do ano? Durante o ano todo?
O nascimento de Jesus teve o propósito do Pai de trazer para nós a misericórdia e amor Divinos, o perdão e a certeza da vida eterna.
Para você, quando Jesus nasceu? Somente no dia 25 de dezembro? Quanto o seu coração está realmente disposto a oferecer Amor e verdadeiramente testemunhar o nascimento de Cristo?
Muitos ainda estão na gestação de Jesus em seus corações, tomara que para esses Ele não demore muito a nascer, que Ele nasça pleno de vida e misericórdia. Para os mais “atrasadinhos” que seja em janeiro, fevereiro, março ou abril, mas que ele nasça fazendo assim surgir um marco definitivo na vida de cada um e em seus corações para que caminhem constantemente com Ele vivenciando o sentimento de Amor Maior em tudo e para com todos.
Já é Natal. Que tal aproveitarmos esta época em que a energia do amor parece visitar-nos? Vamos fazer alguma coisa diferente? Podemos visitar um asilo, um orfanato, ou mesmo apenas oferecer nosso sorriso, uma palavra de carinho, ou mais simples ainda, apenas um pensamento de amor e paz para aquela pessoa que está ao nosso lado, estaremos fazendo um Natal diferente e melhor ainda, estaremos nos tornando diferentes. Se cada um de nós fizer uma pequenina parte, no final muitas pessoas estarão sendo ajudadas, e o nosso olhar sobre o Natal, certamente, estará modificado, porque não seremos os mesmos.
Que tal retiramos a tristeza, a mágoa, o rancor que está em nós e colocarmos no lugar a alegria de um sorriso de criança, o brilho de um olhar de um idoso, o agradecimento por um simples sorriso, o perdão a nós mesmo e a quem nos fez algum mal? Vamos modificar em nós este sentido consumista sobre o Natal, afinal Jesus nasceu pobre e os presentes que nos ofereceu foram palavras que têm valores inestimáveis e transformadoras.
Eu consigo ver Jesus, o ano inteiro, levando comida aos pobres, sobre o leito do filho doente, ensinando aos alunos a evangelização, preparando o almoço da família, enfim Ele sempre se parece com alguém que conheço.
Olhe para quem está a seu lado, dê um belo sorriso e deseje um Feliz Natal! Esta energia que você emitiu estará retornando em dobro para você, e em breve sentirá que houve uma mudança significativa em seu modo de pensar e viver. Tomara que todos possam ver Jesus em você.
Tomara que alguém possa ver Jesus em mim hoje!

Paula

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Felicidade

Vontade de ser feliz

Hoje vou falar um pouco sobre felicidade. Até porque às vezes me canso de escrever sobre trabalho, profissões. Hoje vou permitir que minha escrita seja um pouco mais de cunho literário, talvez literário romântico porque algumas vezes na vida nos permitimos parar com a rotina e repensar a vida. No meu caso repensar é com certeza divagar por ai, pelas mentes, pela lua etc...
Vou começar citando Fernando Pessoa em sua “Poesia da Felicidade”, diz assim: “Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas....”.
Caro leitor, já sentiu como será esse artigo, será cheio de pensamentos e reflexões do coração. Quer continuar lendo? Então senta ai e prepare-se. Leia calmamente para entrar tudo em sua mente.
Vontade de ser feliz é o que me deixa viva, para procurar num novo dia o que não encontrei no dia que passou, vontade de ser feliz é o que me faz aceitar o mal que me fazem, conscientemente, sabendo que haverá o dia em que o arrependimento e a dor será brutal para aqueles que me fazem mal.
Mas e na vida? Que caminhos tomamos? A nossa vida é regada sim de decisões e escolhas que precisam ser tomadas, mesmo que estas sejam contra a nossa vontade. E é exatamente assim que funciona a vida, escolher hoje, mesmo que errado, para que, amanha possamos acertar. Cada um de nós é responsável pelos seus atos e atitudes, cada pessoa possui sua vida para cuidar dela da maneira que bem entender.
Há horas em que o sorriso de um amigo conforta mais que as euforias da vida. Em algumas outras, a esperança existe para nos mostrar que nem tudo está perdido. Dias nebulosos e madrugadas escuras e solitárias sempre existirão o segredo é entender que elas sempre acabarão quando a lua se puser e nascer outro dia com os primeiros e confortantes raios do sol.
Há ainda momentos em que só a vontade ou só a atitude não muda nada, neste caso, unir os dois é um passo importante para um novo começo.
A vontade, contudo, é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou inércia da vida. Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito e o caminho da vida.
Ter vontade é ter capacidade de direcionar a vida, ter vontade é estar decidido a mudar, pois nossa vida é um aprendizado diário, e devemos saber lidar com estes aprendizados e lições.
Permita-se vez em quando parar, silenciar e ouvir a voz do silêncio interior que se projeta em pensamentos sobre vida e felicidade. Experimente agora quando terminar de ler esse artigo. Finalizo meus pensamentos sobre vida e felicidade com a continuação da Poesia da Felicidade de Fernando Pessoa: “Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!”


Paula

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Viver em rede

Viver em Rede no séc. XXI.
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade". Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Quando a ONU formalizou os direitos humanos, em 1948, a Internet estava longe de ser usada em grande escala como hoje.
Nos últimos anos a comunicação na Internet foi muito além de simples conversações entre amigos, serviu de palco para causas políticas especialmente em países mulçumanos que vivem ditaduras como Egito e Síria. Esses países, visando evitar a comunicação em massa e distribuição de idéias, autoritariamente cortaram a Internet. Também Brasil e França tomaram essa medida, de forma mais branda, com argumentos de proteção aos indivíduos e combate ao terrorismo. A ONU, preocupada com essa crescente restrição do acesso à Internet, declarou o acesso à rede como direito universal, ou seja, desconectar uma pessoa da internet como punição é uma violação aos direitos humanos. Dessa forma o acesso à internet tem status como o direito à vida e o direito à liberdade. A ONU também declara que isso não quer dizer que a Internet deva ser uma "terra de ninguém", mas devem ser aplicadas as leis tradicionais que combatam preconceito, pedofilia e crimes como roubo.
Iniciamos, com certeza, um período de um aprendizado sem fronteiras. Essa nova forma de perceber e compreender a vida implica na compreensão do homem e do mundo de maneira diferente. Para Moraes (1997, p.210) “o poder atual está na teia de relações representada pelo conjunto de informações e conhecimentos disponíveis". É a era que prevalece o poder do indivíduo nos mais diferentes sistemas de comunicação. Com o crescimento das redes sociais a comunicação tornou-se mais eficiente, ficando muito mais fácil e rápido disseminar uma idéia, tornar-se conhecido, famoso ou também arruinar reputações. Um ambiente social de rede, ao contrário do que se pensa, não acoberta anonimato, mesmo que o individuo se esconda atrás de um pseudônimo ele pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e cometem gafes podem pagar caro. Como exemplo o caso da universitária paulista Mayara Petruso. Após o resultado das eleições brasileiras em 2010, ela publicou em seu Twitter mensagens extremamente ofensivas aos nordestinos de São Paulo. O resultado foi um processo na Justiça, perda de emprego e uma péssima reputação. Apagar as mensagens e os perfis na rede não basta para deletar um deslize na web.
O Facebook aumentou em 479% o numero de usuários em 2010. A plataforma de rede social inventada por Mark Zuckerberg tirou a soberania do Orkut no Brasil. Anteriormente as redes conectavam apenas pessoas, hoje conectam pessoas a noticias e fatos e futuramente o Facebook conectará sites e objetos reais, como produtos na prateleira de supermercados. Outra facilidade para acessar ainda mais o uso das redes sociais foi a transmissão de dados sem uso de cabos, ou seja, a transmissão sem fios, os Wireless Fidelity, termo mais correto para se determinar quando uma rede é sem fio. As redes sociais há tempos estão sendo usadas por empresas reforçando assim sua seriedade, incorporando estratégias online das companhias. Pioneira nesse campo a GE teve em Jack Welch, o 8º e mais jovem presidente da história da GE, ainda na década passada, o objetivo de torná-la a empresa mais competitiva do mundo e conseguiu. Ele sabia que transformar seu sonho em realidade exigiria nada menos que uma revolução. Seus princípios de liderança colocaram a GE em novos desafios como o desafio da inovação e assimilação de novas tecnologias propiciando a busca da informação de maneira global.
É próprio da sociedade do século XXI ter um perfil em redes sociais e para entrarmos definitivamente nessa era é preciso reciclar o conhecimento e os modos de organização da escola, considerando imprescindíveis questões como educação científica, questões socioambientais, as diversidades culturais e as tecnologias digitais, lembrando que cada ser humano é seu próprio agente de decisão e responsabilidade.

Paula

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Leitura e Escrita no séc.XXI

Leitura e Escrita no séc. XXI.


Ao dominarmos a leitura abrimos inúmeras oportunidades para nosso desenvolvimento e crescimento pessoal, pois podemos assim participar ativamente da vida social. Faz mais de 500 anos que o alemão Johannes Gutemberg inventou a prensa manual e deu início a uma das maiores revoluções da humanidade, o acesso à leitura. A técnica foi criada em 1453, mas a impressão de seu primeiro livro, a bíblia, só foi completada em 1455. No entanto até hoje ler ainda é um grande problema para muitos.
A sociedade pós-moderna exige um ser humano autônomo e solidário, isso representa e retrata as novas tendências mundiais inclusive a de mercado de trabalho. Segundo José Bernardo Toro, em “Códigos da Modernidade”, algumas competências serão necessárias para que pessoas possam enfrentar os desafios do milênio e uma delas é o domínio da leitura e da escrita e diz assim: “Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e tecnificada do século XXI será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico problema de sobrevivência”.
O desafio de toda escola hoje é formar leitores e escritores o que requer contato com a leitura e produção de textos o tempo todo. Por isso precisamos de professores preparados para desenvolver o gosto pela leitura e escrita em alunos que têm em seu dialeto palavras como play, pause, stop, enviar, receber, salvar, deletar. São jovens com um mundo de informações disponíveis em um click. Conta assim uma história:
A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma conversa séria. De novo, as respostas dele à interpretação do texto na prova sugerem uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema. A extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar porque também é professora e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola. Preguiça de ler parece outra forma de lidar com a extensão do texto. Ele está, de novo, no computador, jogando. Levanta os olhos com aquele ar de quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante para salvar”. Curiosa, ela olha para a tela e se espanta como jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender o texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida com uma “lógica de jogo” e sobre algumas tentativas com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia pronta naquele momento. (Raquel Barreto (2002, p.75) 2006).
Assim, caro leitor, não há mais como negar que as tecnologias de informação e de comunicação revolucionaram as tradicionais formas de circulação social dos textos. Crianças, jovens e adultos são atraídos pelo universo midiáticos onde diferentes linguagens circulam. A televisão, o rádio, o vídeo, a mídia impressa, imagens, a hipermídia e a Internet podem se constituir em excelentes recursos mobilizadores para o desenvolvimento das competências leitora e escritora.
Para se comunicarem com mais rapidez os jovens internautas estão criando novas formas de linguagem. O “internetês”, que é uma simplificação informal da escrita. Consiste numa codificação que utiliza caracteres alfanuméricos (emoticons) e a redução de letras das palavras. Aos educadores é uma questão de bom senso e saber impor limites. Há textos que podem ser escritos com esta linguagem, que normalmente são em conversas informais entre amigos. Há outros com objetivos de elaborar um relatório ou mesmo um texto científico, esses sim, deverão ser escritos na forma culta da escrita, até porque estamos na era dos tablets que permitem ao aluno fazer inúmeras leituras de livros.
Os tabletts são a cara do jovem do séc XXI, são modernos, são pequenos e leves, podendo ser carregados para qualquer lugar e cabem na mochila ou bolsa pequena, bem, escondidos. Ideal para quem viaja de metrô ou ônibus todos os dias e que precisa levar suas informações pessoais e gerais para a escola ou trabalho.
Com todos esses novos desafios pedagógicos para as escolas é fundamental que os professores estejam bem preparados para enfrentarem esses desafios. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena, a aprender a ler novamente, a ler o mundo com a cara do século XXI.

Paula

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Felicidade

Depois da Renovação a Felicidade.
Depois, para quem leu os artigos anteriores, de falar de “Anjos” e derrubar “Muros” em nossos corações nada mais justo que encontrarmos a Felicidade Ser feliz é uma coisa abstrata? É um sentimento? É uma situação? É uma sensação? Cada um determina a felicidade para si mesmo. Para alguns há a necessidade de adquirir muitos bens, muito poder, para outros viver saciado ou passar fome, ter abundância ou passar necessidade (Fl 4-12:14) bastam. A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas levam muitos jovens a consumirem drogas regularmente. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4, 6,8 e 10a).
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com os nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é viável e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta e principalmente se enxergássemos o outro com os olhos de Deus. Sendo assim a felicidade tem a ver com a situação ela diz respeito a quem somos como somos e porque somos. Tem relação com a forma como valorizamos, respeitamos, entendemos e vibramos com determinada situação ou resultado. Esse caminho de “Santiago de Compostela” é que nos traz o real sentido, que nos dá a medida do que estamos estabelecendo como limite. Isso não significa que podemos estar isentos de expectativas, ou que devamos ser pouco ambiciosos, porém é válido afirmar que é mais feliz quem possui expectativas razoáveis em relação à vida e ambições mais simples.
Devemos reconhecer em Deus a razão fundamental da nossa existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciados da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior. Enquanto não nos convencermos de que Ele é o caminho mais compatível para o enriquecimento moral e espiritual, tudo nos se apresentará sem sentido ou maior significado transformador, tornando-se o trânsito nesse mundo um desafio recheado de desencanto e aflição.
Muitas vezes o foco que elegemos para gerenciar nossas vidas está mal direcionado. Podemos então, estabelecer expectativas em relação ao nosso próprio amadurecimento e temos poder pessoal para crescer nesse sentido. Precisamos pensar sempre mais no Ser do que no Ter. Ser é uma condição íntima, uma conquista pessoal, derivada de progressos diários e constantes, sem retorno. Temos que lembrar que a vida não é um problema, é um desafio. Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores que mais necessitamos. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. O sermão da Montanha é a pura prova de que somente serão bem aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se não acreditam, bastam olhar as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram ou passam por grandes provas e expiações Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo. O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. Só encontrou a paz depois que se entregou à riqueza do espírito. Não nos esqueçamos de que Paulo de Tarso, que na condição do poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na Estrada de Damasco. Paulo perdeu o poder temporal, mas encontrou a felicidade pessoal. Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz. Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar aos desvalidos do caminho.
Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que creem nele: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração" (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nele crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.
Comecei este artigo com algumas perguntas, mas te dei uma resposta e agora quero profetizar sobre tua vida: “Vai chover benções para você”. Deus já te deu a resposta creia em nome do Senhor. Ele não se esqueceu de você.
Deus abençoe a cada leitor com benções espirituais, hoje e sempre. Lembrem-se: O melhor de Deus ainda está por vir, pois, a vida se renova sempre, basta querermos estar nela.
Paula

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Anjo

Anjo

Inicie agora seu dia de graça, cura e libertação. Transforme sua reclamação em missão. Você sabe qual a raiz da palavra reclamação? Reclamação quer dizer: gritar contra, por isso se você reclama você está sempre contra Deus. Por quê? Ele pede paciência, você grita contra, Ele pede perdão você grita contra. Quem grita contra fica desanimado, sem coragem, triste, descrente e quem fica descrente acaba por acreditar em tudo, menos em Deus.
Caro leitor, reclamar é fácil, colocar a culpa do seu insucesso, seja lá qual for o motivo, no outro é mais fácil ainda. Na verdade o erro não está no outro está em você. Você precisa lutar contra o que há de mal dentro de você, contra aquilo que esta amargurando seus dias, seu coração.
Engraçado que a gente perde a fé quando mais precisa dela e o mal entra na sua fraqueza, nas suas perdas. O que fazer então?
Olhe para dentro de si, tenha essa coragem, e lute, mas não lute sozinho, pois é ai que São Miguel age leve ele em seu combate ele é o anjo que derrota o inimigo, porque tenha certeza, para essa batalha você terá que fazer suas escolhas. Sendo assim você passará por um deserto, vai olhar para dentro de si e ver a aridez, a falta de vida, coisas que não nos orgulhamos, coisas que ainda não nos perdoamos, mas lembre-se das histórias na Bíblia de todos que passaram pelo deserto para chegarem à terra prometida. Com você não será diferente.
Peça a Deus um novo coração, repleto de fé e curado, não coloque nada nem ninguém na sua vida que não seja de Deus, pois o diabo é o divisor.
Nunca diga que não confia mais em ninguém, não tenha um coração que não dá chance, porque assim você se torna paganizado e quem não perdoa não tem Deus.
Invoque São Miguel, anjo de força, de luta de guerra e combate, príncipe da milícia celeste. Não se esqueça que você nasceu para a liberdade e em Deus somos livres. Pergunte-se que tipo de vida você tem vivido, verifique se como pessoa humana (persona) você tem domínio de si e invoque também o Espírito Santo porque ele equilibrará ainda mais o seu mundo sensível e o suprassensível, ele dará o sabor a sua luta.
Nessa batalha você precisa saber quem você é e você precisa saber dispor - se do que você é para só assim se dar ao outro.
São Miguel Arcanjo é o meu anjo de combate, faça ele também o seu. Sabe o que descobri com ele?
Descobri que cada pensamento meu, cada palavra, cada porém de estar aqui agora me faz acreditar que vivemos muito além do que pensamos. Cada amanhecer, entardecer e anoitecer me faz perceber que a vida é muito mais, do que somos capazes de imaginar. Cada lágrima, dor, momento, me faz entender que por mais que fujamos o acaso sempre nos encontra, pois algumas coisas são certas. Uma delas é que sofrer faz parte da história de cada um. Cada vitória, cada sorriso, cada novo momento me faz amar as melhores coisas que existem e a superar aquelas que se aparentam invencíveis, sendo assim, elas acabam por si, quando abraçamos a fé.
Ele é mesmo um anjo que comigo sempre está a combater um bom combate, numa luta árdua contra o poder das trevas me elevando e sempre subindo e aquele que vai subindo jamais cessa de progredir de começo em começo, por começos que não têm fim.
Seu nome é Miguel e ele me fez descobrir que mesmo entre lágrimas e dores é possível sorrir em Deus. Por isso te amo muito São Miguel!



Paula

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sociedade e Educação

Sociedade e Educação


Sabemos que há uma intrínseca relação entre sociedade e educação, e o momento que atravessamos em nossa sociedade pós-moderna é de uma ciência e tecnologia que abrem à intervenção nos segredos da vida na qual o tema da ética é de novo de imensa atualidade. A educação por sua vez, está relacionada a este contexto como estimuladora desta nova consciência. O pós-modernismo institui questionamentos aos quais temos que responder com nossa prática educacional, sendo assim o pós-modernismo ataca crenças liberais e socialistas e nos apresenta um desafio educacional a resolver.
A avaliação educacional hoje é objeto de intensos debates, canaliza a atenção de diversos profissionais da educação e pessoas de nossa sociedade. Quando pensamos num conceito de avaliação, sejamos nós gestores, pais, alunos, o pensamento geral é notas, testes, provas, exames, aprovação ou reprovação. Estamos acostumados a avaliar no sentido de mensurar e selecionar vemos a avaliação como um instrumento de controle com finalidade de classificar alunos em aptos e não aptos a passarem de ano.
Uma das tarefas da educação hoje é ajudar os estudantes a entender o seu mundo, do específico ao amplo, partindo da leitura para a síntese. Para a pesquisadora em avaliação da PUC-SP Mere Abramowicz: a avaliação constitui uma janela por onde se vislumbra toda a educação Quando indagamos a quem ela beneficia, a quem interessa, questionamos o ensino que privilegia. Quando você se pergunta como quer avaliar, desvela sua concepção de escola, de conhecimento, de homem, de sociedade (2001,p.132).
Sendo assim confirma-se a que a concepção de avaliação está intimamente ligada à concepção do conhecimento que acaba por determinar o fazer pedagógico do professor. Percebemos que o processo ensino aprendizagem não se limita apenas ao momento de planejar, executar e avaliar. Quando o professor seleciona o conteúdo da disciplina, quando decide o método e procedimentos, quando enfrenta as dificuldades de aprendizagem de seus alunos está pressupondo algumas questões epistemológicas. Para Mizukami em seu livro: ”Ensaios e abordagens do processo”, afirma que teorias epistemológicas condicionam as concepções de mundo, de homem, de sociedade, de cultura, de educação, de escola, de metodologia, de ensino, tudo isso são os elementos básicos para o professor.
Em síntese: “as escolhas que fazemos, quer acerca do qual conteúdo priorizar, qual método utilizar para desenvolver as atividades de ensino e aprendizagem, qual instrumento de avaliação utilizar, não são neutros, sempre estão imbuídos por determinadas concepções epistemológicas que traduzidas didaticamente, fazem avançar, retardar ou até impedir o processo de construção do conhecimento” (Paixão 2010).
A concepção de avaliação está inserida numa concepção que a determina, isto é na concepção de educação, e esta por sua vez, sofre reflexo da realidade social, política e econômica do contexto que pertence. A educação deve corresponder às necessidades e possibilidades dos homens de uma época, sendo hoje necessária uma educação inclusiva que agrupe a todos no mesmo direito à humanidade e acesso às conquistas intelectuais passadas através das escolas, presenciais ou virtuais.

Paula

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Limites????

A Família, a Escola e a TV

No século XIX a família desempenhava sua função de educar a qual os estudiosos chamam de função primária. Era sua função orientar, decidir pelas crianças, resguardá-las das atrocidades do mundo, criar modelos de atitudes corretas, enfim a família dava o primeiro passo na formação do futuro cidadão. Depois disso vinha a escola que desempenhava sua função também educadora chamada secundária fundada em seqüencialidade e hierarquia.
A proposta de educação, no século XIX, pelo Estado, tinha como finalidade a formação do cidadão que teve um caráter inovador baseado em: a) fundamento b) unidade c) finalidade. Conflitos sociais, políticos e econômicos acabaram por gerar um déficit na socialização e a nação e a democracia tornaram-se incapazes de gerar propostas educacionais. Assim as Instituições responsáveis pela educação foram atingidas (escola, igreja, família). Na verdade, o resultado bombástico dessa crise foi a perda da eficácia dos valores transmitidos e normas culturais de coesão social pela família e pela escola.
Os problemas hoje detectados pela diminuição do poder da socialização primária foram famílias com pais que têm uma conduta menos autoritária, a criança está a cada dia mais cedo fazendo suas escolhas, não há modelos preexistentes para a vida cotidiana, a imagem do mundo esta menos segura e mais instável.
Novos agentes de socialização então foram eleitos, como os meios de comunicação em massa e principalmente a TV. A TV não foi projetada como entidade encarregada da formação moral e cultural das pessoas, do contrário seu projeto supõe que essa formação já esteja adquirida.
A TV preconiza o desaparecimento da infância porque revela a sexualidade, a violência e a incapacidade do adulto para dirigir o mundo. A criança está só diante das mensagens que recebe sem a ajuda de um adulto para interpretá-las. Não há ninguém para estabelecer barreiras, transmitir segurança, definir um modelo para as futuras gerações.
O efeito da TV é pior que a violência que ela veicula porque a criança vê o mundo como ele é. Antigamente o acesso a essas informações só aconteciam sob o domínio do código da leitura e da escrita e as coisas iam sendo gradativamente reveladas às crianças conforme as fases da vida.
Hoje a informação adulta chega à criança, a TV não discrimina momentos ou seqüências na difusão da informação. Ver TV não requer habilidade nenhuma, ver TV não desenvolve habilidade nenhuma. A TV não diferencia a criança do adulto e acaba por infantilizar os adultos. Essas relações afetam a família e principalmente a escola, pois a TV enfraquece a curiosidade das crianças e a autoridade dos adultos. Chegam às escolas alunos cada vez mais diferentes que não conseguem aprender conteúdos de um modelo único ou diante da violência condutas com drogas e marginalidade e há aqueles que optam pela indiferença e menor dedicação de esforços ao trabalho escolar.
Paula

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Busca Fundamental

A busca fundamental

Surpreenda-se com a vida que Deus pode lhe proporcionar. Para nos lembrar do caráter provedor de Deus Davi nos lembra de que todo nosso sustento vem do Pai, a segunda frase do Salmo 23 diz assim: “Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me às águas tranquilas”. O autor, que havia sido pastor de ovelhas, traçando as devidas comparações, descreve o método com o qual os pastores sustentam as ovelhas: O rebanho é levado a um pasto farto com alimento e água para aquele momento. Nenhuma ovelha se preocupa em guardar o capim e a água para o dia seguinte, porque elas sabem que no dia seguinte o pastor as levará a outro pasto que terá alimento suficiente para aquele dia. A função do pastor é essa: Prover diariamente as necessidades básicas do rebanho. A função das ovelhas é seguir.
A Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou em 19 de julho de 2011 uma resolução que reconhece a busca pela felicidade como "um objetivo humano fundamental" e convidou os estados-membros a promover políticas públicas que incluam a importância da felicidade e do bem-estar em sua aposta pelo desenvolvimento.
Na verdade o que é a felicidade? Qual a necessidade que cada ser humano tem diariamente? Guardar, acumular riquezas, comidas, roupas, há séculos que é assim. O desejo pelas coisas nos torna ansiosos, impacientes. Essas atitudes geram doenças em nosso século como insônia, ansiedade, obesidade entre outras.
Então o que fazer? Não devemos ter conta bancária, uma poupança para dias de dificuldades? Uma reserva sempre é uma atitude prudente, o que Deus condena é a ganância, o amor pelo dinheiro, e a acumulação de bens desnecessários, esses valores todos estamos sujeitos a perdê-los. E quando os perdemos entramos em desespero, porque não acreditamos na providência Divina e travamos lutas, dia e noite para recuperá-los, perdemos a medida. Nossa ambição afeta nosso corpo assim não fixamos os olhos no coração e afetamos toda nossa vida, nossa saúde.
Perdemos a paciência, ficamos ansiosos demais pelo que podemos ter, tratamos a vida como uma grande piada. O cantor Lenine em sua música Paciência diz “Será que é tempo que lhe falta para perceber? Será que temos esse tempo para perder? E quem quer saber? A vida é tão rara a vida não pára”.
A vida não pára, então o que deve ser a nossa prioridade? Comida, bebida, roupa, carro moto, casa? Todas essas coisas devem vir no lugar certo assim e só assim seremos curados de nossas insônias, ansiedades, obesidades e tantas outras doenças e transtornos.
O que deve ser prioridade em nossas vidas todo filho de Deus sabe, mas nem todos praticam. Devemos buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo mais nos será acrescentado.

Paula

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Vestibular


Vestibular


O vestibular é um fenômeno não tão novo, mas tem gerado muitos debates sobre sua importância para o desenvolvimento escolar de nossos alunos, pois ele é um processo intrínseco no seu cotidiano.
Exames preparatórios para cursos superiores existem no Brasil desde 1808. A partir de 1837 apenas alunos das escolas de elite poderiam fazer esses cursos. Em 1911 foi criada uma lei que obrigava a existência de um exame para o ingresso nos cursos superiores. Em 1915 as provas passaram a ser chamadas de vestibular, de acordo com o decreto n.11530. Nesta época a prova era dividida em duas etapas: uma escrita e uma oral. Permaneceu com esta estrutura até 1964, com a criação da Fundação Carlos Chagas as provas ganharam questões de múltipla escolha, e a correção passou a ser computadorizada nas universidades paulistas. A Faculdade de Medicina da USP foi pioneira neste processo.
Estar preparado para o vestibular não significa simplesmente que se encerrou uma etapa de vida, mas sim que houve resultado de uma longa trajetória na qual esteve presente esse objetivo. Essa dinâmica inicia-se muito cedo, logo no ensino fundamental II onde se começa a trilhar um caminho de articulações e diálogos entre os dois níveis de ensino. Tudo isso é uma questão de responsabilidade, pois de acordo com a LDB e Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio: A Educação Básica deve se preocupar em dar uma formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para o prosseguimento no trabalho e nos estudos posteriores. O currículo do Ensino Médio deverá estar voltado para competências básicas, de caráter geral, dentre as quais é decisiva a capacidade de “aprender a aprender”.
Por lei a função do Ensino Médio é responsabilizar-se por essa preparação, assim seu conteúdo fica à mercê das Universidades, já que são elas que decidem o que deve cair no vestibular e os elaboram. Conteúdos extensos, cheios de informações muitas das vezes inadequados à faixa etária dos alunos. Por isso faz-se necessário um trabalho direcionado, da escola, desde o nível fundamental II até o Ensino Médio, para desenvolvimento de uma sequência de saberes eficazes e eficientes que contribuam para a aprovação do aluno no concurso vestibular.
Outra coisa importante é a escolha da profissão, alguns têm em mente o que pretendem outros nem desconfiam qual profissão querem seguir. Não é uma decisão fácil, mas a escola pode ajudar e deve ajudar com algumas atitudes de levar até os alunos informações constantes sobre profissões, não só no que diz respeito à mesma, mas, como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional. Adquirir conhecimento sobre as diversas profissões e acima de tudo maturidade, apesar de ela ser uma questão pessoal, pode ser o grande diferencial para esse aluno fazer a escolha certa.
Foi noticiada, no mês passado, a aprovação dos alunos do 2ª série do ensino Médio de Goiânia, após conseguirem a pontuação necessária para a aprovação no vestibular, assim mais de 50 estudantes com o ensino médio incompleto matricularam-se na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. No mesmo período mais de 470 candidatos foram convocados a fazerem matrícula na Universidade de São Paulo, mas não puderam efetuar a inscrição por não terem completado o Ensino Médio, tudo é muito confuso, pois a Lei de Diretrizes e Bases diz que o acesso aos níveis superiores se dá conforme a capacidade do aluno; o Ministério da Educação afirma que todo estudante deve cumprir os 200 dias letivos durante os três anos de Ensino Médio, para estar apto a prosseguir para o ensino superior.
Enquanto essa discussão vai longe o que importa mesmo é cumprir essa etapa em uma escola que prepare efetivamente o aluno para os processos de admissão nas Instituições de Ensino Superior, que seja capaz de fazê-lo projetar o seu futuro pensando o que deseja ser lá na frente, aonde quer chegar, afinal o curso superior é apenas um meio para se chegar ao futuro.
Paula

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

As marcas e Nós


As marcas e nós.
Já falei que tudo que move o ser humano deve leva-lo a Deus. Porém existem outras pequenas coisas que movem os seres humanos e essas pequenas coisas, numa grande maioria das vezes, tornam-se deuses em suas vidas, passam a direcionar os passos e as vontades dos seres humanos. As pessoas apresentam características particulares de acordo com as relações e estruturas sociais que as caracterizam.
A atividade diária e prática das pessoas levam-nas a construir e reproduzir coisas que sustentem a principio sua condição social e que perpetue sua tribo. Para alguns a vida é bem mais simples, como perguntava eu outro dia a um amigo qual era a comida que mais gostava e a resposta foi arroz com ovo. Existem então pessoas que se escravizam e as que não se escravizam às condições materiais.
As práticas cotidianas das pessoas modernas as fazem consumir e cada vez mais deixar-se levar e endeusar-se por marcas, transferindo assim seus valores para os objetos produzidos por eles mesmos. Ficam sob a ilusão de que esse comportamento é condição natural de viver e pertencer a uma sociedade moderna. A criação torna-se trabalho e o trabalho tem que ser vendido e assim uma pessoa torna-se propriedade da outra. Gerando dinheiro e compras pessoas tornam-se admiradoras e consumidoras passivas.
Há pessoas que não vivem sem as marcas, sendo essas condições de acesso à sua ascensão social e pessoal. As marcas estão impregnadas em nossas vidas, percebemos isso quando saímos para comprar uma “Gilete”, quando acaba a “Maizena”, quando precisamos tirar uma “Xerox”, quando o “Omo” acaba e outras marcas mais que historicamente já fazem parte de nosso cotidiano. Há também alguns comportamentos entre os jovens como, por exemplo, o processo de identificação com o "grupo" a qual pertence assim fidelidade à marca será um aspecto importantíssimo para aceitação do grupo: tênis, calça jeans, camisetas.
Visualmente também, reconhecemos milhares de logotipos que fazem parte de nossas vidas, pois estão no supermercado, nos outdoors, na TV e no nosso subconsciente. Quem já saiu com criança pequena para fazer compras sabe bem que, os pequenos, mesmo sem ler, reconhecem exatamente qual é cada produto, principalmente se for um doce e ainda repetem a seguinte frase: Mãe, “compre batom”!
As marcas entram no cotidiano e ficam, porque prometem ao consumidor felicidade, fama, amigos, prosperidade. O fabricante procura personalizar sua marca com resultados que deveriam ser adquiridos pelas pessoas através de suas buscas de seus merecimentos, então não encontrando esse caminho, ou, facilitando esse caminho, as marcas tornam-se mecanismos de acesso a eles.
Ives Saint Laurent, famoso estilista francês dizia que a melhor coisa para uma mulher era estar nos braços do homem que ela amava, para as que não tivessem essa felicidade elas tinham os vestidos de Ives Saint Laurent. A Brastemp tenta e consegue convencer o consumidor que ele pode até adquirir outro produto mais barato, mas não será “aquela Brastemp”. Oi, Claro e Vivo vendem sua acessibilidade trabalhando valores de família, de preservação de Planeta, portanto pertencer a uma dessas operadoras é estar com os valores delas adquiridos. Dizer por ai “amo muito tudo isso” passou a ser natural e constante.
A sociedade atual tem de tudo, mas nem tudo faz bem ao ser humano. É necessário distinguir o que serve para ajudar às pessoas na sua dignidade, no ser imagem e semelhança de Deus. No dizer dos provérbios: “Feliz o homem que encontrou a sabedoria..., mais feliz ainda é quem a retém” (Pr 3, 13-18). É como encontrar ouro, prata e objetos preciosos. A maior conquista da vida terrena é a pessoa humana, por isso a marca fundamental para cada pessoa humana adquirir deve ser a sabedoria. Enfim, a vida humana, é uma conquista diária, com lutas e enfrentamentos a todo instante. E não é fácil construir o bom no meio de tantas propostas oferecidas pela cultura do consumismo ao ser humano. A sabedoria deve ser encontrada e antes de tudo retida no coração de cada um como marca almejada, só assim você ira fazer da sua vida “essa Coca Cola toda”.
Paula





quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professor Gestor


Professor Gestor

Fazer a diferença sempre foi meu objetivo durante minha caminhada profissional, ensinar valores, preparar alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, desenvolver neles a capacidade de comunicação, favorecer um diálogo entre fontes diversas, esses foram alguns dos muitos procedimentos que considerei essenciais para se começar um relacionamento com perspectivas de aprendizagem significativa, por isso o assunto de hoje é o professor gestor, assunto do livro que lançarei no mês setembro na Feira de Profissões.,
Cabe ao professor capacitar-se, assumir uma postura científica aprofundando-se em teorias que fundamentem sua epistemologia. Cabe ao professor reconhecer sua escola como uma empresa constituída de um elenco inter relacionado de processos com destaque para o processo de ensino e o processo de aprendizagem e a sala de aula como uma subempresa da qual o professor é o gerente.
Numa empresa verificamos três pontos importantes: o cliente, o produto e o serviço. Na escola não é diferente onde o cliente é o aluno, os quais entram com suas histórias de vida e diferentes capacidades, sendo ele o cliente preferencial da subempresa sala de aula. O produto consideraremos a aprendizagem, que também deve sair com valores, habilidades e conhecimentos diferenciados, como produto esperado da subempresa sala de aula. Finalmente o serviço, que entendemos como o ensino do professor, a atividade docente que ele desenvolve como serviço prestado à subempresa sala de aula. Assim temos a escola como uma empresa e a sala aula uma subempresa onde o professor é seu gestor, o líder.
Suas principais ações para trabalhar com os alunos devem ser prioritariamente seu planejamento, seus valores (respeito, compreensão, cooperação), critérios de avaliação, orientação para o aluno para tomadas de decisão, atualização, comunicabilidade e principalmente ser gerador de novas idéias.
Nos séculos passados o modelo de administração de nossas escolas estava pautado num sistema autoritário que apresentava uma pirâmide hierárquica de poder permitindo-se fazer uma distinção nítida entre os que mandavam e os que obedeciam. A montagem dessa pirâmide foi copiada das empresas privadas que por sua vez copiaram das organizações militares. Hoje temos consciência que a escola é um espaço privilegiado da aprendizagem é uma grande empresa que trabalha comprometida com valores e princípios, que tem consciência da importância estratégica de um serviço orientado para atender seu cliente. É aquela que envolve, compromete e qualifica seu colaborador para que esse possa assumir responsabilidades e demonstrar iniciativas dentro dela.
Assim como empresas de diferentes segmentos identificam como principais focos pessoas, processos e informações, também a escola deve identificá-los e trabalha-los em sala de aula, pois o professor deve estar atento às necessidades de seus alunos, a que ferramentas lhe são úteis e como a relação com o que é atual pode enriquecer seu planejamento. A empresa escola deve sempre estar atenta às necessidades reais de seus clientes, pois a educação só é útil quando agrega, adiciona valores à qualidade de vida dos estudantes. A aula deve estar sempre, dentro do contexto mundo real e para facilitar estratégias de aprendizagem significativa deverá optar pela novidade, pela tecnologia e pesquisa. O mais importante é desenvolver nos estudantes, assim como as empresas, de um modo geral, em seus funcionários, a capacidade de aprender a partir de sua própria experiência e sistematizar, acumular e restaurar o conhecimento que seja relevante e a desaprender o que é obsoleto e irrelevante.
O professor é um líder, um gestor, que possui bem desenvolvido em seu perfil o conhecimento, a personalidade e o poder de persuasão, transformando esses três itens em ação a favor da organização e das pessoas relacionadas direta e indiretamente a essa organização. O professor deve pensar em trabalhar com seus alunos, assim como uma empresa com seus funcionários, objetivando, sempre fazê-los fortes, poderosos e capazes.
A Globalização criou novos espaços para o conhecimento, agora nossa sala de aula é também o Planeta, nosso endereço é o Planeta, mas a Globalização gerou também incertezas e o professor gestor, mais do que qualquer outro profissional tem que estar preparado para lidar com essas incertezas, tem que ampliar sua visão de mundo, tem que ser menos saudosista, parar de achar que perfeito era seu tempo de escola. Menos sermão, mais ação e prática; o professor gestor deve ser mais reflexivo, olhar a educação sob outro prisma que não seja apenas o do lamento, modificar o seu cotidiano transformando os pontos estagnados com ações inovadoras.

Paula

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pai Heroi

Pai Herói.

O artigo de hoje é em homenagem aos pais maravilhosos que existem e deixam nas vidas de seus filhos, suas marcas.
Hoje a mulher sai para trabalhar e se especializar e os pais assumem a “maternidade”. Isso são sinais que a nossa sociedade está mudando, revendo seus valores e os pais envolvendo-se o máximo possível na dinâmica do cuidado, desmistificando a idéia de que pai não sabe cuidar, não faz direito como mãe. Vamos acompanhar nesse artigo a declaração de um filho para seu pai.
“Certa noite eu estava dormindo num berço, bem sossegado e ele estava ali, ao lado quietinho, olhando para mim e para as coisas do meu quarto, me admirando sem entender muito o que estava sentindo. Eu ainda não tinha aprendido a andar ou falar, mas sabia que era muito amado por ele, pois sempre me enchia de beijos e abraços, dava-me mordidinhas e me cheirava. Para mim isso deveria ser amor, pelo menos, parte dele.
Fui crescendo, ele sempre por perto. Alfabetizei-me, para ele parecia um milagre, uma magia deslumbrante. Devagarzinho fui escrevendo meu nome e o dele e ele descobrindo que ser pai era ser criança novamente, aprendendo e vivendo coisas novas sempre, pois é assim que se cresce.
Pensando bem... Ser pai não é nada fácil, pois o bom pai tem muitas responsabilidades, como trabalhar fora, manter as necessidades de muitas vidas, essas coisas de adulto, que vocês sabem como é. Mas o meu pai, além dessas coisas, separa tempo para estar comigo, ajuda nas lições de casa, me leva para passear. Sempre que preciso conversa comigo, conta suas experiências de quando era criança, ensina como enfrentar a vida me fala sobre Deus o nosso Salvador.
Que bom que meu pai é assim! Está presente todos os momentos, apesar dos problemas que enfrenta. Mas ele é forte e sempre repete “tudo posso Naquele que me fortalece”!
Ser pai é um grande desafio! Ser pai é ser herói!!! Na verdade pai, você nem compete com os heróis do cinema, aqueles que têm super poderes. Você demonstra amor, compaixão, tem caráter consciente, é integro e como resultado disso, você verá, seguirei seu modelo de Pai Herói.”
Talvez ao ler esse artigo, caro leitor, você pense que não é mesmo fácil ser um pai e muito menos um herói, mas o importante é que você, pai, descubra que todo seu cuidado vai preparar o caminho do seu filho e que ele precisa ouvir e sentir o seu afeto todos os dias. Dê a ele sempre muitos abraços, beijos e nunca se esqueça de dizer que o ama. Assim você estará dando a ele confiança necessária para que estabeleça relacionamentos saudáveis por toda sua vida.
Uma das definições de herói no dicionário Aurélio é “notado por suas obras de coragem, ou nobreza de propósito, o herói arrisca e sacrifica a sua vida”, isso mesmo, muitas das vezes esse pai tem que abdicar de vontades, de propostas de vida para não perder um jogo de bola, um campeonato de game ou simplesmente o prazer de andar de mãos dadas com seu pequeno.
O tempo passa e um dia o garoto cresce, ultrapassa o pai em altura. Feliz por ter estado presente sempre, o pai verá o êxito do filho amado na figura do homem que se tornará.
Feliz dia dos pais a todos os pais e principalmente àqueles que literalmente assumem a maternidade.

Paula



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TV Pega Bobo

TV Pega Bobo

Olá pessoal! Retorno das merecidas férias. Pois é a TV Pega Bobo atacou novamente e dessa vez em dose dupla... Já falei que não gosto das programações das TVs, porém alguns programas ainda valem a pena assistir ou pelo menos valiam. O que acontece é que cada programa por mais bem elaborado que seja está prezo ao pensamento da emissora, aos seus objetivos e valores, sendo assim fica difícil separar o “joio do trigo”.
Semana passada a Grande Família foi invadida por um casamento gay, nada contra esse segmento social, porém o complicado é a maneira como a emissora coloca os fatos para os telespectadores que acabam confundindo o que é real com o que é fantasia, pois nada é discutido ou esclarecido ao telespectador, simplesmente as ideias e mudanças são colocadas “goela abaixo” como regra já estabelecida, comportamentos aprovados por todos e ponto final. Na novela Morde e Assopra o suposto beijo do padre foi com certeza muito esperado pelos telespectadores, e até pelos que se dizem “católicos”, por acreditarem que o amor é lindo. Só não aconteceu porque a emissora deve ter tido um mínimo de consciência do ato imperdoável que cometeria e ou talvez das consequências que recairiam sobre ela, o que já não aconteceu com outra emissora, em episódio histórico, na semana passada. O que piora a situação é que a personagem sente-se culpada, entra em oração e no outro dia fala para o padre que não pecaram porque o amor está acima de tudo e Deus é amor.
Caro leitor, acima de tudo está Deus, ele é o amor, e a ele devemos servir compreender e seguir sua Palavra. Como já disse em artigo anterior ser padre é estar em amor eterno com Deus independente da faixa etária, o amor para eles são seus fiéis, sua caminhada, sua vida dedicada a Deus e isso é muito bem trabalhado durante o período que passam no seminário. Assisti a ordenação do Padre Rafael, no mês retrasado, aqui em Presidente Prudente. Que coisa linda, pura! Confesso que fiquei com inveja de sua mãe, pois a felicidade dela devia ser a mais radiante desse mundo: entregar a vida de seu filho a Deus, com certeza ela estará feliz para sempre.
O que quero deixar claro é que a Instituição Igreja de Cristo não prega essas coisas, não compactua com esses valores do mundo. O que não impede que os homens que nela habitam desviem Seus caminhos. Na colocação que a TV faz dos assuntos fica na cabeça do telespectador que os valores da Igreja são os mesmos do mundo, até porque nem todos são católicos ou católicos praticantes, conhecedores fiéis da Palavra e dos valores de Deus. E é assim que o mal vai entrando em nossas vidas, achando brechas para ser justificado e validado.
E por falar nisso, caro leitor, como andam seus valores? E suas escolhas? Ao não reconhecermos os valores natos em nós acabamos por optar muitas vezes por aquilo que é errado, não necessário para nossas vidas deixando de lado aquilo que é importante.
Nós seres humanos vivemos induzidos pela mente, identificando o que “achamos” bom ou não, mas, muitas vezes este comportamento é apenas um vício, uma forma maligna de conduzirmos nossas vidas, nos levando a falta de percepção de onde estamos errando e de onde estamos nos acomodamos às situações. Em desacreditarmos dos nossos valores, perdemos o poder da decisão dentro da vida, aqueles que por vezes levaria ao desenvolvimento e progresso real dos desejos verdadeiros.
Acredite você é a única pessoa que pode decidir escolhendo valorizar a si mesmo diante de suas habilidades desenvolvidas, preenchendo seu interior de fé, motivação, criatividade, capacidade, entusiasmo. Mas como sempre tudo isso só depende de você, de você dizer sim ou não para Ele.
Paula

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vontade de ser feliz...

Vontade de ser feliz

Hoje vou falar um pouco sobre felicidade. Até porque às vezes me canso de escrever sobre trabalho, profissões. Hoje vou permitir que minha escrita seja um pouco mais de cunho literário, talvez literário romântico porque algumas vezes na vida nos permitimos parar com a rotina e repensar a vida. No meu caso repensar é com certeza divagar por ai, pelas mentes, pela lua etc...
Vou começar citando Fernando Pessoa em sua “Poesia da Felicidade”, diz assim: “Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas....”.
Caro leitor, já sentiu como será esse artigo, será cheio de pensamentos e reflexões do coração. Quer continuar lendo? Então senta ai e prepare-se. Leia calmamente para entrar tudo em sua mente.
Vontade de ser feliz é o que me deixa viva, para procurar num novo dia o que não encontrei no dia que passou, vontade de ser feliz é o que me faz aceitar o mal que me fazem, conscientemente, sabendo que haverá o dia em que o arrependimento e a dor será brutal para aqueles que me fazem mal.
Mas e na vida? Que caminhos tomamos? A nossa vida é regada sim de decisões e escolhas que precisam ser tomadas, mesmo que estas sejam contra a nossa vontade. E é exatamente assim que funciona a vida, escolher hoje, mesmo que errado, para que, amanha possamos acertar. Cada um de nós é responsável pelos seus atos e atitudes, cada pessoa possui sua vida para cuidar dela da maneira que bem entender.
Há horas em que o sorriso de um amigo conforta mais que as euforias da vida. Em algumas outras, a esperança existe para nos mostrar que nem tudo está perdido. Dias nebulosos e madrugadas escuras e solitárias sempre existirão o segredo é entender que elas sempre acabarão quando a lua se puser e nascer outro dia com os primeiros e confortantes raios do sol.
Há ainda momentos em que só a vontade ou só a atitude não muda nada, neste caso, unir os dois é um passo importante para um novo começo.
A vontade, contudo, é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou inércia da vida. Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito e o caminho da vida.
Ter vontade é ter capacidade de direcionar a vida, ter vontade é estar decidido a mudar, pois nossa vida é um aprendizado diário, e devemos saber lidar com estes aprendizados e lições.
Permita-se vez em quando parar, silenciar e ouvir a voz do silêncio interior que se projeta em pensamentos sobre vida e felicidade. Experimente agora quando terminar de ler esse artigo. Finalizo meus pensamentos sobre vida e felicidade com a continuação da Poesia da Felicidade de Fernando Pessoa: “Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!”


Paula

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quero ser feliz e...

Criar um filho já não é fácil, educá-lo é muito mais desafiador. Devemos orientá-los sobre respeito, amizade, sexualidade e isso requer tempo e tempo é exatamente o que os pais não têm.
Como a sociedade contemporânea prega a felicidade a todo custo, ter um filho, hoje, tem sido muitas vezes, parte desse projeto, mas apenas como mais um elemento junto às outras aquisições. O filho nasce “para” os pais, então, ele não pode, assim, atrapalhar esse projeto, com a ameaça de falência desse objetivo tão faturado pela mídia: ser feliz acima de qualquer coisa. Nessa obsessão de realizar o projeto “quero ser feliz e nada irá me deter” os pais tornam-se cansados, exaustos por tantas providências que esse viver exige, e com isso não lhes resta tempo suficiente para o acompanhamento do filho.
Com a falta de tempo dos pais, os filhos iniciam-se cedo nas inversões de valores, pois aprendem tudo o que não necessitam para seu desenvolvimento social com coleguinhas mais descolados ou com traficantes etc. Muitas crianças crescem sem limites sofrendo assim de depressão e essas serão adolescentes extremamente problemáticos e adultos frustrados sem caráter.
Existe uma verdadeira perda da identidade, de valores e o pior é que ouvimos por ai, muitos pais dizerem “temos que acompanhar as mudanças do mundo moderno”. Que absurdo! Que conformismo! A conformidade é traço de quem não quer se envolver. É mais fácil deixar-se ser levado pela maré do que nadar contra ela. Televisão, Internet e Vídeo Games passaram a ser tranqüilizantes, é muito fácil largar a criança “quietinha” na frente dos aparelhos enquanto o dia passa e pais se preocupam com seus interesses.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, grande parte das nossas crianças é criada por babás ou avós. Assim o que acontece é que as pessoas e as gerações são distintas, e diferentes também são os critérios de educação. Os mais jovens não podem mudar as razões dos mais velhos. Os avós não estão mais para educar. Já educaram, bem ou mal, aos seus filhos. As babás estão ali para zelarem pela higiene, pelo horário de comida, para levá-los ao playground ou fazê-los dormir e só. Se os avós vão cuidar dos netos, o ideal é que haja um acordo entre as partes, para o bem da criança e de todos. Para isso, é necessário que entre os pais e os avós exista uma relação tranquila, específica e verdadeira, livre de ciúmes, em que reine o respeito às exigências e aos hábitos do outro.
Pais descansados, filhos livres. Como se trata de uma liberdade precoce, esta ainda não conta com a responsabilidade suficiente para acompanhá-la. Uma responsabilidade que primeiro tem de ser pautada na autoridade assumida pelos pais e gradativamente transferida para os filhos. Caro leitor,do jeito que a coisa anda é como se uma pessoa tentasse obter a oportunidade de fazer uma experiência, mas sem estar presente nela. De que experiências teríamos a ilusão de que não precisaríamos estar presentes e poderíamos, então, escapar? Vou arriscar uma: a de sermos pais? Que outras?
Caro leitor, acredite que também existem pais zelosos, mas este assunto é para outro dia.

Paula

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Amar, um salto no escuro.

O amor, tema universal, se bem nos lembramos, na nossa adolescência, era nisso que pensávamos a maior parte do tempo. Ainda é assim também, para os adolescentes de hoje.
Escritores deixaram impresso para nosso deleite e saber, a marca desse sentimento em textos belos, trágicos, cômicos ou românticos. Revelar a todos que amamos, de uma maneira ou de outra é dizer que amar é muito especial e que o nosso coração está cheio dessa essência que com certeza vem de Deus.
Na Bíblia o coração tem um sentido mais amplo, porém, vou considerar somente aquilo que diz respeito à emotividade, ou seja, toda gama dos sentimentos que possam ser definidos com a palavra “coração”. Esses sentimentos não são fáceis de serem administrados racionalmente de modo à serem encaminhados e doados totalmente a Deus. Em geral tende-se a apegar-se a muitas coisas que não são de Deus.
A fé, segundo afirmou Morris West, é um salto no escuro para os braços de Deus! E é refletindo sobre esse salto de uma vida que me lembro dos missionários dedicados à vivência do amor à humanidade, como madre Tereza de Calcutá. Só assim é possível entender a imensidão desse projetar-se, rumo às fontes inesgotáveis da Providência. “Foi decisiva a capacidade de entrega, para que o servidor se despojasse dos fardos das posses efêmeras, a fim de trazer o alforje do amor carregado de boas novas aos doentes da alma.”
É necessária, então, a virtude da prudência, pois, devemos desapegar-nos de tudo que não é de Deus. Devemos entender que Deus deve ser amado acima de tudo, que devemos colocá-Lo em primeiro lugar em nossas vidas e com boa vontade procurarmos amá-Lo com todo o coração, com toda a mente e com todas as forças, por Seu amor e nada mais. Doar-se completamente leva-nos a toda uma vida sem saber o que nos espera, e por isso existe um medo em dar o salto, um salto no escuro.
Podemos nos perguntar: Mas eu já vivo somente por Deus e ainda devo doar tudo, tudo? Fazer exclusivamente tudo somente por Deus? Essa escolha fazemos sozinhos ela é puramente espiritual, justamente porque o seu motivo principal é o amor puro de Deus. E o perigo maior é de que depois de ter feito essa escolha possamos voltar atrás, também pode acontecer que uma pessoa nunca consiga dar esse passo, são pessoas boas, porém com defeitos, com apegos.
Deve-se mergulhar no amor de Deus, que mesmo sendo obscuro no início, depois será muito luminoso, sendo assim é necessário viver o momento presente, deve-se dar o primeiro passo agora e depois outros a cada momento presente que sucederá, muitas vezes serão necessários anos.
A prece é a ponte, a fé é o caminho, e os seres são os Instrumentos de Deus para a resposta. Ela pode vir através de uma boa idéia, ou junto à frustração de não recebê-la quando a gente quer, mas sim quando for necessária, segundo a lógica do Alto.
A atitude deve ser escolho Deus não por aquilo que sinto e nem pelos frutos que surgem dessa escolha, mas para amá-Lo por si mesmo, para responder com o meu amor pessoal ao Amor pessoal com o qual Ele me ama. Devo encontrar nessa união com Deus o motivo da minha existência, da minha vida diária.
Nesse relacionamento com Deus a pessoa torna-se verdadeiramente livre, e não fica mais condicionada, qualquer coisa que venha acontecer, dificuldades, calúnia, preocupação, amarguras não alteram a paz, pois se vive enxertado em Deus. E em Deus encontra-se a unidade interior, a alegria, a serenidade, que somente o amor de Deus pode dar.
A vida do espírito vai à frente de maneira silenciosa e misteriosa. Desse modo, através de passos e escolhas sucessivas de Deus, Ele toma posse da nossa vontade, da nossa inteligência, fantasia, memória, muitas vezes, isso acontece quando ele manda purificações que chegam através das doenças, pois, a presença de Deus deve crescer em nós e vencer sobre a inteligência e a fantasia, e chegar ao ponto em que o próprio Deus se apossa do nosso coração e o transforma segundo o Seu. Portanto, é um crescer contínuo em relação àquilo que São Paulo fala aos Gálatas ( 2,20) : “vivo mas não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
Cada um deveria ter a curiosidade de saber a que chegou. O importante é que cada um siga a sua estrada onde Deus o colocou e viva com simplicidade e total fidelidade, com radicalidade e concretamente o Evangelho.
Não devemos ter medo de dar um salto no escuro porque Deus se encarrega de conduzir-nos adiante na vida espiritual.

Paula

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DERRUBANDO OS SEUS MUROS

Pensando sobre momentos históricos do nosso Planeta, lembrei-me da queda dos muros de Berlim, que já faz 22 anos. Foram 28 anos de sofrimento, preconceitos, problemas para vários alemães. A liberdade de ir e vir de um lado para o outro foi cerceada, e muitos morreram tentando passar pelo muro, uma mancha a mais na humanidade. Na antiguidade era comum que as cidades possuíssem grandes e poderosos muros ao seu redor, para lhe servirem de proteção. Toda a vez que um exército ia atacar uma cidade, ele precisava abrir brechas nesses muros ou derrubar seus portões, para assim tornarem possível a invasão e tomada desta cidade.
Muitas vezes, ao ouvirmos a palavra “muro” nos deparamos com dois tipos de pensamentos: Proteção: muro nos dá segurança, proteção, abrigo, limita algo que nos pertence. Limitação: podem pensar em prisão, problemas que não encontram nenhuma solução.
Pensei em quantos muros de separação nós também levantamos em nossas vidas. Sim, vivemos construindo muros de preconceitos, medos, intolerância, vingança, contra nós mesmos. Os ataques podem vir de fora para dentro, mas também podem ser feitos de dentro para fora como num cavalo de Tróia. Muitas vezes ficamos impedidos de progredir. Alguma coisa ou algo nos impede a caminhada que estávamos habituados a realizar. Parece que somos impedidos como que se um muro estivesse a nossa frente.
São muros invisíveis, mas eles existem em nossas vidas e somos rápidos em construí-los, mas para derrubá-los leva séculos. Nosso orgulho é um dos elementos que mais constrói muros contra as pessoas, um povo, família... Esses são muros que podemos dizer íntimos, que muitos de nós construímos e nem percebemos e sofremos por isso, porque esses muros acabam virando contra nós, o que era para “proteção” em nossa mente vira nosso tormento.
Cada muro que erguemos nos prende mais, acabamos por nos tolhermos do mundo achando que estamos nos preservando e na verdade estamos nos isolando, ficamos alienados, perdemos a real noção e perdemos o progresso que leva a todos para um melhor caminho. Nossos muros impedem nosso crescimento, nossa liberdade.
Esses muros em nossas vidas podem ser problemas conjugais, problemas no namoro, problemas pessoais, problemas financeiros. Pode ser o caso de uma inimizade em que mesmo que tente conversar com a outra pessoa, o resultado é que ela sempre lhe vira as costas. E com certeza você gostaria que tudo voltasse a ser como era antes. A Palavra de Deus diz: “O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza; suas contendas são ferrolhos de um castelo” (Provérbios 18.19).
Vamos arrebentar todos nossos muros e viver mais, nos misturar, trocar informações, ir até onde nunca fomos ver o que evitamos ver, descobrir novos tempos, novas pessoas, novas culturas.
Agimos de forma positiva quando nos colocamos como muros de abrigo, como muros de proteção para alguém, como muros de auxílio na hora da provação, como um muro amigo diante dos problemas. Agimos de forma negativa quando usamos o muro da rebelião, da ameaça, da mentira.
Então poderemos fazer uma seleção do que realmente queremos ver, com quem nos misturar aonde ir, quais informações guardar e quais eliminar. Para isso precisamos experimentar a vida sem muros com horizontes abertos em todas as dimensões (Neemias 6.15; Esdras 6.13-18).
Quero dar um conselho com um pensamento maravilhoso aos nossos ouvidos, mentes e coração: “Deus nunca, jamais se esquece de nossos muros”.
Não importa o que esteja passando, não importa o que esteja sofrendo, Ele sabe e não esquece. Ele está aí para trabalhar contigo na edificação de um muro forte, saudável (Isaías 49.16). E, além disso, Deus faz muito mais além de conhecer nossos muros: Ele me ajuda a derrubar os muros que não prestam e me ajuda a construir os muros que ajudam a outros (Salmo 122.7).


Paula

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Reunião escolar, você foi?

Todos sabem da importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos, portanto o diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar da criança.
A compreensão da relação família-escola a partir de aspectos psicológicos, segundo alguns autores, influencia na educação escolar dos filhos, ou seja, os filhos vivem reflexos negativos e positivos do contexto familiar, internaliza-os conforme o modelo recebido, e esses modelos parecem possuir um peso considerável no contexto escolar.
Fatores como o comportamento dos alunos em sala de aula e os problemas de adaptação constatam que há uma interdependência dos pais na adaptação dos filhos à escola e não é possível analisar a criança com adaptação ineficaz fora do contexto familiar dando-se ênfase ao distanciamento entre pais e filhos como fator de dificuldade no desempenho e na adaptação.
Fatores sociais também são atribuídos à relação família-escola quanto ao desempenho escolar, primeiro no que se refere à classe social dos pais indicando que a existência de um grande número de pais analfabetos, dificulta a ajuda aos seus filhos na tarefa de casa. Assim tem-se como um indicador de sucesso a presença efetiva dos pais na vida escolar dos filhos e principalmente nas reuniões indicando participação no processo de aprendizagem. Professores anseiam pelas reuniões para relatarem as dificuldades do aluno, não raro sendo as vezes que o não comparecimento de pais de alunos com dificuldades é significativamente expressivo.
Sígolo e Lollato (2001) enfocam as aproximações entre a escola e a família, revelando que a mãe, com maior frequência, é quem acompanha as atividades escolares dos filhos, portanto a escola que orienta pais sobre as atividades e obrigações escolares dos filhos garante um compromisso maior com o sucesso escolar e a reunião é justamente o momento de essa orientação acontecer.
A maioria dos alunos com sucesso escolar teve uma trajetória de bom rendimento desde o início de sua vida escolar, com apóio dos pais e de certa forma, o sucesso escolar inicial constitui um sentido positivo na realização das práticas escolares e determinam uma base importante para a continuidade da vida escolar.
Quando o aluno tem insucesso na vida escolar a história é marcada de modo geral por situações insatisfatórias, principalmente a ausência dos pais nesse processo. A criança inicia o percurso da vida escolar apresentando dificuldades no rendimento, as queixas dos professores vão desde problemas com a adaptação escolar até o fato do aluno não conseguir aprender. Muitos podem ser os fatores desde psicológicos e sociais, já mencionado no inicio do texto, como distúrbios de aprendizagem. Reside ai uma importante participação da família na escola, principalmente na reunião de pais, momento propício para obter todas as informações do desenvolvimento pedagógico do aluno.
Acreditando-se na idéia de que a ausência dos pais nas reuniões legitima o desinteresse pela vida escolar dos filhos é fundamental que pais, alunos e professores, gestores escolares tenham uma boa compreensão de que cada identidade ocupa um lugar que tem representações, símbolos e significados próprios e de que a consciência e o respeito em relação ao lugar de cada um são de grande importância para que todos se comprometam e se tornem capazes de realizar a parte do trabalho que lhes cabe.


Paula

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Entendendo suas escolhas

Entendendo as Nossas Escolhas

A vida é uma série de escolhas ininterruptas, escolhas que na maioria das vezes determinam nosso futuro.
Você já passou por situações nas quais você tinha certeza que determinada pessoa ou coisa traria o equilíbrio que estava te faltando? Pois é, meu amigo, você se equivocou. O equilíbrio que você tanto procura não está em outra coisa ou pessoa seja ela quem for. Esse equilíbrio você encontra em Deus, somente Nele.
Caso meu leitor estranhe que tenho falado muito em Deus ultimamente é que tomei como intenção falar mais de Seu nome nessa época de quaresma e justamente nesse momento de reflexão minha sobre vida e ressurreição de Cristo aconteceu o episódio do atentado à escola no Rio de Janeiro.
Essa tragédia atingiu-me como atingiu a todos, ficamos atônitos pensando por quê? Por que precisamos passar por isso? Qual destino leva crianças a serem aleatoriamente vitimadas por um acontecimento como esse?
Nossa sociedade encontra-se doente, não cuidamos devidamente de nossas necessidades espirituais, nossos governantes não cuidam devidamente de nossas necessidades materiais (trabalho, saúde, educação, habitação) e ainda por cima em nome do desenvolvimento da nação e do mundo abortamos os projetos da mãe natureza. A campanha da Fraternidade, esse ano, levanta a bandeira de se ter um plano mundial e nacional porque a própria vida do planeta aparece ameaçada, e os projetos aprovados pelos estados para salvar a mãe Terra ainda não são eficientes.
Esse é o cenário que nos encontramos, estamos deixando “Welingtons” transitarem por nossas vidas sem nos darmos conta de quem precisa de atenção, de ajuda, de orientação. Muitos não sabem respeitar os direitos do outro. Quem nos ensina isso? Quem nos tem dado exemplos disso? Aonde buscamos a fonte para matar a sede, onde renasce o desejo do amor ao próximo?
O seu grito foi de amor: “amai-vos uns aos outros”, expulsando para longe o desejo do poder como norma de vida.
Aproveitemos esse momento de reflexão para entendermos que o equilíbrio que buscamos está em Deus, que não está em nós ou no outro, ou em outras coisas e não são poucas as pessoas que vivem em função de si mesmas e suas escolhas refletem diretamente em seus filhos em seu próximo. É verdade que ninguém pode dar aquilo que não tem, mas você pode procurar o melhor caminho, deve buscar o reino de Deus e a justiça (Mateus 6:33). Faça sua escolha, encontre Nele seu equilíbrio e poderá passar isso para seu filho, esposa, namorada, familiar e ao seu próximo.
A mensagem de esperança da Páscoa é que “apesar de todos esses problemas, o Espírito que deu a Jesus de Nazaré uma vida nova inspira e impulsiona muitas pessoas a mudarem a realidade deste mundo e ressuscitarem da opressão e dos mistérios da morte do mundo todo”. Isso tudo não é mágica, é um processo que se realiza através da ação do compromisso ético de todos os que acreditam no futuro da humanidade e no amor de Deus que inunda nosso universo.
Crê nele, conclui tua Páscoa.


Paula

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vaso de Honra (Je 18-1:6)

Vivemos num mundo onde o que mais importa é ter. Em nossa geração cada vez mais comum a idéia que temos o direito de fazer o que nos agrada e isso não é da conta de ninguém.
Aquele que tem essa atitude para com os outros sem dúvida terá essa atitude também para com Deus. (Rm 9,19-21)
Há algum tempo atrás pensava eu ter uma impressão bem clara do que Deus queria fazer comigo. Hoje, percebo que estava longe disso, e a culpa é toda minha, pois, Deus não foi capaz de fazer de mim o que eu poderia ter sido, porque resisti ao seu poder e permiti que outras influências me moldassem em algo menos valioso. Pior ainda é quando Ele fala ao nosso coração e arrumamos mil desculpas para não atendê-lo, não ouvi-lo. Aquele que anda com Deus obedece, não questiona, simplesmente faz o que Ele pede.
Que o homem nada mais é do que o barro ninguém pode negar (não é?). Que há somente um oleiro que tem o domínio da verdadeira técnica para se fazer um vaso, mas não um vaso qualquer, e sim um vaso resistente que suporte os revezes da vida, ninguém pode negar também.
A profissão de oleiro é muito antiga e nela ainda nada mudou em nossos tempos. A matéria prima continua sendo o barro, a mesa e o torno, usados para conseguir a forma oca e ideal para os vasos. Na cidade de Susã, região do Oriente Médio a cerca de 4500 anos a.C. já se usava o torno, e depois o torno passou a ser usado também na Mesopotâmia.
Talvez você não saiba, mas existem cerca de duzentos tipos de barro na natureza. Alguns mais resistentes e outros menos, alguns mais claros e outros mais escuros alguns com mais liga e outros sem ou com menos liga, e sendo assim o verdadeiro oleiro deve ir a te o local onde se encontra o barro.
Somos todos vasos de Deus vasos de honra ou desonra. Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da palavra de Deus e "dava coices contra o aguilhão", mas quando ele perguntou trêmulo: "Senhor, o que queres que eu faça?" Deus o transformou num vaso de honra. Mas para que se nasça um verdadeiro vaso novo há de se levar em considerações os passos tomados pelo oleiro.
Após separar o barro da lama ele deverá passar por alguns processos indispensáveis para se fazer um lindo vaso. O primeiro processo é o amassamento do barro, pois ele traz impurezas do lodo, depois é colocado na roda ou torno e começa a girar a roda e com suas mãos vai apertando e moldando, dando forma. Assim acontece em nossas vidas quando Ele nos toca, é um processo dolorido, no começo ficamos confusos, algumas dúvidas começam a surgir, mas nada é fácil. As coisas vão acontecendo de dentro para fora, Ele vai apertando, apertando e as deformidades vão indo embora. Ás vezes quando achamos que está pronto o Oleiro nos lembra do último processo, o fogo.
O fogo tira o mau cheiro e fecha o processo de purificação. Esse fogo todos temos que ter em nossas vidas, é o fogo do Espírito Santo. Depois de deixar o vaso pelo tempo certo dentro da fornalha, o oleiro volta e retira o vaso dela e vê que agora ele está resistente e já não tem mais o mau cheiro do lodo e muito menos possui impurezas.
Agora é sua vez, Ele faz um vaso de cada vez, Ele trabalha um por um é um trabalho pessoal com atenção especial. Ele trabalha construtivamente, fazendo algo lindo que vale a pena fazer. Trabalha inteligentemente faz do seu barro algo que Ele já planeja há muito tempo, aquilo que você não consegue alcançar porque ele é o arquiteto.
É um trabalho de paciência, não é muito rápido porque é tudo muito delicado. É sua vez agora, aproveita, deixa arder em sua vida o fogo do Espírito Santo. Se o vaso não é de honra, o Mestre reúne as peças, cada uma delas, faz novamente a bola de barro e coloca na roda, e com o tempo e trabalho sairá um vaso mais bonito que o primeiro.
Você escolhe. Sempre é você quem escolhe...

Paula

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Justo Confia em Deus (SI 91)

Firme, forte, de pé, com esperança que o próximo tratamento sempre fosse mais uma etapa de desafios. Onde o Vice-Presidente, José de Alencar (um dos empresários mais bem sucedidos do Brasil no segmento têxtil) conseguia buscar tanta força para perseverar? Segundo ele mesmo em Deus, no reconhecer como é bom estar vivo, aqui e agora compartilhando com todas as pessoas cada segundo.
Poderíamos então sugerir a reflexão sobre o salmo 23. Que maravilha refletir esse salmo quando desmotivação, angústias das dificuldades da vida pessoal e profissional e momentos difíceis enredam nossas vidas.
José de Alencar foi um homem muito feliz, feliz porque venceu na vida, feliz porque encontrou pessoas abençoadas em seu caminho, feliz porque constituiu uma família de verdade, feliz porque conheceu e praticou a palavra de Deus, transformou-se num homem reto, digno, ético.
José de Alencar começou sua vida profissional aos 14 anos de idade, quando deixou a casa dos pais para trabalhar de balconista numa loja de armarinhos da cidade de Muriaé. Ganhava 600 cruzeiros por mês e em 1967, fundou em Montes Claros a Coteminas (Companhia de Tecidos Norte de Minas), que iria se tornar um dos maiores grupos industriais têxteis do país.
Sua participação na política começou em 1994, quando se candidatou ao governo de Minas. Em 1998 foi novamente candidato, desta vez ao Senado, elegendo-se com quase três milhões de votos. Em 2002, compôs a chapa vitoriosa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que foi repetida nas eleições de 2006.
Jose de Alencar aparece no cenário brasileiro numa hora em que o contexto social e principalmente o político está carente de exemplos. Ter atitudes que orientem bons exemplos é o que falta no nosso Brasil atual, faltam bons exemplos na política, na televisão (muita porcaria), na família, na fé.
Percebi que Alencar ficou conhecido por pessoas de todas as idades, principalmente pelos pequenos e não foi pela quantidade de vezes que a TV informou seu estado de saúde. Foi pela história de vida que ele construiu. Um homem, acima de tudo temente a Deus (Eclo 14: 2).
Ficaram como exemplo de suas atitudes o valorizar as oportunidades maiores e menores que a vida nos oferece, ter fé, garra, força e não se abater por nenhum tipo de doença ou desafios que a vida nos oferece. Seguir em frente e cumprir a missão de forma alegre, obstinada e valentemente. Ser uma referência, ir além do padrão, e construir uma fabulosa carreira e história profissional.
Sobre suas próprias palavras: “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho”. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Diante delas não temos dúvida de que ele conhecia a Palavra, acreditava em Deus (Is 43:2-3), passou por nós e voltou ao Pai, lá esta novamente (Hb 12: 14).
Precisamos conhecer os caminhos da fé para que desenvolvamos hábitos pessoais de estarmos prontos para as fatalidades dos fatos inevitáveis e inesperados que a vida nos reserva em algum lugar do futuro.
Descanse em paz nosso querido vice-presidente! E quem foi que disse que vice não serve para nada?


Paula Carneiro-

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quem Como Deus?

“No princípio Deus criou o céu e a terra” (Gn. 1,1). Também os anjos foram criados por Deus, criaturas racionais, perfeitíssimas. Deus criou o mundo, o homem e a mulher.
O mundo exerce uma sutil influência sobre o homem nas diferentes épocas da história. Assim as pessoas assimilam diferentes critérios de vida que atuam no seu cotidiano de múltiplas maneiras.
Existe na verdade uma luta, um combate. Às vezes nos lançamos imaturos e entusiasmados em alguns combates que nos levam a algumas vitórias e crescimentos iniciais e nos damos por satisfeitos, vencedores. O que realmente acontece é que não percebemos que não ganhamos batalha alguma. E quantas das vezes não devemos combater a nós mesmos, o nosso “eu” possessivo e dominador? Quantas das vezes não devemos combater as idéias desse mundo que nos contaminam se não formos vigilantes? Mas como combatermos a tantas questões a tantas tentações?
A tentação mais comum e mais oculta é a nossa falta de fé, ou quantas das vezes nos voltamos ao Senhor como último recurso.
Você tem um grande amigo? Aquele que esta com você em todas as horas, que você chama e ele prontamente te atende?
Na minha vida há alguém que sempre me ajuda a combater o bom combate. Será que combater é bom? Atualmente o mundo trava tantos combates, combates por posse de territórios, de poder. Será que combater é bom?
Segundo o dicionário Aurélio, combater significa: “... 1. Bater-se com; sustentar combate contra: 2. Opor-se a; impugnar, contestar: 3. Contestar em discussão; questionar: 4. Pelejar, lutar: 5. Bater-se, pelejar: 6. Estar em conflito; debater-se; bater-se.
Na expressão do apóstolo, ao falar em bom combate, combater um bom combate parece ser algo contraditório em si mesmo. Mas não é. É a mostra de que dá para transformar sofrimento em alegria, fraqueza em força, como o fizeram os chamados pais da fé, registrados em Hebreus 11:34 a dizer que eles: Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos..
Se a vida é assim, então a quem chamo para combater meu bom combate? Ele, Deus criou, pois, quis que existisse um ser que realmente espalhasse Seu esplendor e formosura como que uma obra prima do mundo angélico.
A ele eu digo que cada pensamento meu, cada palavra, cada porém de estar aqui agora me faz acreditar que vivemos muito além do que pensamos. Cada amanhecer, entardecer e anoitecer me faz perceber que a vida é muito mais, do que somos capazes de imaginar. Cada lágrima, dor, momento, me faz entender que por mais que fujamos o acaso sempre nos encontra, pois algumas coisas são certas. Uma delas é que sofrer faz parte da história de cada um. Cada vitória, cada sorriso, cada novo momento me faz amar as melhores coisas que existem e a superar aquelas que se aparentam invencíveis, sendo assim, elas acabam por si, quando abraçamos a fé.
Ele é mesmo um anjo que comigo sempre está a combater um bom combate, numa luta árdua contra o poder das trevas me elevando e sempre subindo e aquele que vai subindo jamais cessa de progredir de começo em começo, por começos que não têm fim.
Seu nome é Miguel e com certeza é um arcanjo.



Paula

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Risco de amar

O Risco do Amor é a Separação.

Não sei por que parei, para repensar a vida, entender o significado do significado da vida que todo mundo procura.
Lembrei-me do amor, uma complexidade, uma subjetividade nata à condição humana que os poetas cantam em versos sofredores e alegres, com rimas pobres e ricas em duetos e sonetos.
E os filósofos? Esses nem se fala!!!
Divagam pelos labirintos da mente, do saber, de tempos recuados da humanidade.
O mito de Eros, cupido para os romanos, em sua história apaixona-se por Psique e submete-se às mais difíceis provas e sentimentos, encontrando-se com a Inquietude e a Tristeza. Finalmente Zeus, atendendo aos apelos de Eros, liberta-o desses sofrimentos.
Segundo Sócrates “O amor é o desejo, em primeiro lugar, de alguma coisa; em segundo só de coisas que estejam faltando”. O amor “é capaz de desabrochar e viver, morrer e ressuscitar no mesmo dia. Come e bebe, dá e se derrama, sem nunca estar rico ou pobre.”
O risco de amar é a separação, até porque amar significa procurar o outro que nos completa, mais que isso, é o reconhecimento do outro, já que uma relação amorosa se fundamenta na reciprocidade, amar é desejar o desejo do outro.
Quando uma pessoa ama, de verdade, ela sai de si, é um exercício, uma conquista, uma construção da maturidade de sua identidade.
Será sempre um caminho de construção e reconstrução, de vínculos de espontaneidade.
O amor, se imaturo é exclusivista, possessivo, egoísta, dominador. O amor se maduro é fruto da felicidade.
Respeito é a chave dourada dos corações enamorados é a capacidade de ver a pessoa como tal, reconhecendo sua individualidade singular. Assim se cresce individualmente. O amor maduro é livre e generoso.
Quando existe perda ela é sentida de forma intensa nesse momento. A pessoa precisa de um tempo para se reestruturar, pois mesmo quando consegue manter sua individualidade, “o tecido do seu ser passa inevitavelmente pelo ser do outro”. Há um período de luto a ser superado e quando superado, então, é buscado novo equilíbrio.
Voltei a lembrar-me de passagens de minha vida a fim de classificar as imperfeições de meus passos e percebi que, olhando no olho do meu rosto havia um mundo empobrecido não só nas relações entre duas pessoas, mas também um afrouxamento dos laços familiares, nos valores do mundo dos seres.
O mundo em que vivemos talvez seja um mundo de aparências, mas esse também é o mundo da atração do reencontro, da exaltação. E estamos plenamente imersos nele com nossos sofrimentos, felicidades e amores. Não experimentá-lo é evitar o sofrimento, mas também o gozo.
Segundo Tão-Te-Ching “a infelicidade caminha lado a lado com a felicidade; a felicidade dorme ao pé da infelicidade”.
Assim o grande risco do amor é a separação. Quem passa por isso sabe muito bem como é, mas deve saber também que ainda há muitas coisas boas por vir. É só esperar que tudo tem sua hora.

Paula

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aluno Amadurecido....

Aluno amadurecido para buscar soluções.

Uma das metas educacionais do séc. XXI é que o aluno seja capaz de exercer através do seu conhecimento, sua capacidade de escolher entre diferentes opções possíveis para resolver um problema, desenvolvendo assim a habilidade de aprender a aprender.
A formação ética torna-se então, um requisito central para a formação do cidadão. Formar um cidadão com responsabilidade implica em aprender e aceitar que temos uma história comum, valores comuns e um destino comum e segundo o grande educador Paulo Freire, que compreendeu que a teoria é inútil sem a prática, “ninguém educa ninguém. As pessoas se educam entre si, mediatizadas pelo mundo”. O grande projeto de Paulo Freire era “FORMAR PARA TRANSFORMAR”.
Para atingirmos a meta educacional do séc. XXI educadores precisam reavaliar alguns pontos, já que estamos saindo de um processo educativo, onde os modelos pedagógicos e epistemológicos estavam centrados na fala do professor, na qual o professor apenas transmitia para o aluno seu conhecimento, sendo essa uma visão empírica do conhecimento.
Esse comportamento nos retrata ao final da idade média, quando o modelo educativo idealizado pelos jesuítas se transforma em referência pedagógica. Eram aulas cujos objetivos eram manter a ordem da sala e modelar a moral do estudante.
Então como podemos formar um cidadão para atuar no séc. XXI e assim atingir a meta educacional desse século?
Precisamos ressignificar o processo de construção de conceitos pelos sujeitos aprendentes o professor deve estar aberto ao diálogo em sala de aula, ao confronto de idéias, a criar situações que valorizem as experiências de alunos e os aproximem da realidade dando um verdadeiro significado à aprendizagem.
Os estudantes precisam antes de tudo de serem desafiados e só atividades práticas e equivalentes à realidade os levarão a construir pontes que os obrigará a envolverem-se em um esforço de compreensão e atuação. A meta educacional do séc. XXI é levar o indivíduo a produzir conhecimento, desenvolver valores e atitudes.
Para Morin, somos cidadãos Planetários e a educação do futuro deve ter como prioridades saberes que deverão estimular os educadores a “saírem do armário” e irem à luta para que as próximas gerações tenham garantia de um mundo belo e sustentável Assim uma das vocações essenciais da educação do futuro serão o exame e o estudo da complexidade humana que conduziria à tomada de conhecimento, por conseguinte de consciência, da condição comum a todos os humanos e da muita rica e necessária diversidade dos indivíduos, dos povos, das culturas sobre nosso enraizamento como cidadãos da Terra.
O professor é o grande responsável por conseguir fazer esse aluno corresponder a uma proposta tão necessária nesse mundo globalizado e ele deve ser capaz de despertar a consciência crítica do aluno através de sua epistemologia muito bem adequada e direcionada para esse propósito.


Paula

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mulher!!!!!

O Fascínio de ser Mulher!

Quando Deus disse “... Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gênesis 2.18), certamente não estava pensando apenas na solidão de Adão, mas em todo o desenvolvimento da Criação.
O mundo feminino não é fácil de ser entendido, penetrado, é um mistério, um universo sem limites, muitas vezes conturbado, mas antes de tudo muito rico de um dom que Deus o enriqueceu que é o amor.
Na criação, o homem não encontra quem esteja à sua altura, somente a mulher é digna de fazer comunhão com ele. Não antes o homem e depois a mulher, mas um e outra, juntos à imagem e semelhança de Deus. Não deveria haver, portanto, uma luta ou preocupação concorrencial com o homem, mas uma inteligente, pacífica e alegre aceitação de pertencer à condição feminina, sujeito da própria história como pessoa humana e consciente de sua extraordinária missão.
No encanto da vida, a mulher é a luminosidade que nunca deve se apagar, pois a ausência dela é uma escuridão. Essa mulher que encanta é a mulher mãe; é a mulher amante e amada e é sem sombra de dúvida, a criação maior da natureza.
Mulheres são guerreiras, ainda que muitas sofredoras, no Afeganistão, as mulheres preferem a dor física à dor da humilhação. A tristeza é velha conhecida destas mulheres. Depois de enfrentar quase duas décadas de guerras, elas foram impedidas pelo Governo de estudar ou trabalhar e o fim das proibições, há três anos, não mudou muito a situação. Na Colômbia, com o país em guerrilhas, as mulheres têm poucas opções e as mais sedutoras estão na guerrilha. Segundo Fernando Calado, diretor da Organização Internacional para as Migrações, “de todos que desistem dos movimentos armados e saem do conflito, 30% são mulheres.” A situação da mulher africana é preocupante. Em pleno século XXI, as mulheres africanas têm 175 mais chances de morrer durante o parto do que as mulheres dos países desenvolvidos, segundo relatório da ONU. Em 2000, 95% das 529 mil mortes de mães nos partos registradas foram de mulheres africanas. Muitas mortes ocorrem pelo atraso em reconhecer que há um problema, pela dificuldade da mãe em chegar um estabelecimento médico ou em receber um atendimento de qualidade. Na África do Sul as mulheres não têm reconhecida sua cidadania, uma vez que a África do Sul continua a restringir o direito de voto das mulheres baseando-se na raça. Mulheres mestiças, de origem negra só podem votar em candidatos de sua própria raça, que servem no parlamento de pessoas de cor. Nem homens, nem mulheres têm o direito de votar. Essas mesmas mulheres têm sido ativas em exigir o fim da apartheid, do sistema de segregação racial e no estabelecimento de uma nação unitária e não racial, na qual elas, assim como os homens negros, teriam o direito de votar.
As mulheres não buscam serem iguais aos homens, mas reconhecidas como seres humanos, terem seus direitos à vida, vez e voto respeitados.
Pelo lado romântico a mulher é a flor mais sublime. Ninguém inspirou mais canções e textos literários do que a mulher. Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
Parabéns a todas as mulheres que lutam, acreditam, esperam, modificam. A mulher sem dúvida é uma força representativa em nossa sociedade. Mas, afinal de contas, onde está a força de uma mulher? Certamente não está nos seus braços, nem no seu olhar.
Com certeza sua força está no amor de Deus.

Paula