quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Justo Confia em Deus (SI 91)

Firme, forte, de pé, com esperança que o próximo tratamento sempre fosse mais uma etapa de desafios. Onde o Vice-Presidente, José de Alencar (um dos empresários mais bem sucedidos do Brasil no segmento têxtil) conseguia buscar tanta força para perseverar? Segundo ele mesmo em Deus, no reconhecer como é bom estar vivo, aqui e agora compartilhando com todas as pessoas cada segundo.
Poderíamos então sugerir a reflexão sobre o salmo 23. Que maravilha refletir esse salmo quando desmotivação, angústias das dificuldades da vida pessoal e profissional e momentos difíceis enredam nossas vidas.
José de Alencar foi um homem muito feliz, feliz porque venceu na vida, feliz porque encontrou pessoas abençoadas em seu caminho, feliz porque constituiu uma família de verdade, feliz porque conheceu e praticou a palavra de Deus, transformou-se num homem reto, digno, ético.
José de Alencar começou sua vida profissional aos 14 anos de idade, quando deixou a casa dos pais para trabalhar de balconista numa loja de armarinhos da cidade de Muriaé. Ganhava 600 cruzeiros por mês e em 1967, fundou em Montes Claros a Coteminas (Companhia de Tecidos Norte de Minas), que iria se tornar um dos maiores grupos industriais têxteis do país.
Sua participação na política começou em 1994, quando se candidatou ao governo de Minas. Em 1998 foi novamente candidato, desta vez ao Senado, elegendo-se com quase três milhões de votos. Em 2002, compôs a chapa vitoriosa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que foi repetida nas eleições de 2006.
Jose de Alencar aparece no cenário brasileiro numa hora em que o contexto social e principalmente o político está carente de exemplos. Ter atitudes que orientem bons exemplos é o que falta no nosso Brasil atual, faltam bons exemplos na política, na televisão (muita porcaria), na família, na fé.
Percebi que Alencar ficou conhecido por pessoas de todas as idades, principalmente pelos pequenos e não foi pela quantidade de vezes que a TV informou seu estado de saúde. Foi pela história de vida que ele construiu. Um homem, acima de tudo temente a Deus (Eclo 14: 2).
Ficaram como exemplo de suas atitudes o valorizar as oportunidades maiores e menores que a vida nos oferece, ter fé, garra, força e não se abater por nenhum tipo de doença ou desafios que a vida nos oferece. Seguir em frente e cumprir a missão de forma alegre, obstinada e valentemente. Ser uma referência, ir além do padrão, e construir uma fabulosa carreira e história profissional.
Sobre suas próprias palavras: “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho”. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Diante delas não temos dúvida de que ele conhecia a Palavra, acreditava em Deus (Is 43:2-3), passou por nós e voltou ao Pai, lá esta novamente (Hb 12: 14).
Precisamos conhecer os caminhos da fé para que desenvolvamos hábitos pessoais de estarmos prontos para as fatalidades dos fatos inevitáveis e inesperados que a vida nos reserva em algum lugar do futuro.
Descanse em paz nosso querido vice-presidente! E quem foi que disse que vice não serve para nada?


Paula Carneiro-

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