quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Prioridades....

Prioridades nos Segredos da Vida.

Quando nossa vida parece um caos e suas 24 horas parecem não serem suficientes é hora de rever as prioridades da vida.
Muitas pessoas iniciam suas vidas experimentando o caminho do sucesso para mais tarde se encontrarem nas laterais das batalhas. Alguns se perguntam: “O que aconteceu comigo?”
Geralmente se tropeçamos na vida é porque pusemos as prioridades fora de ordem. Manter as prioridades em ordem é o mais difícil, pois há estações na vida de todos e a cada mudança de fase, na vida, nossas prioridades mudam.
Mas existe mesmo uma ordem para as prioridades? Onde elas estão estabelecidas para seguirmos o “menu” ?
Nossas prioridades devem ser construídas ao redor de propósitos, elas devem dizer a verdade sobre o que realmente é importante para nós, devemos ter sabedoria para direcioná-las, selecioná-las, para não perdê-las. Mas de onde vem a sabedoria para atuar nesse propósito?
Meu querido leitor, tudo que imaginamos ser um propósito deve vir primeiramente de uma essência, que é o amor de Deus. A sabedoria, essa não é adquirida nos livros, nas escolas, não temos mesmo um “menu” para nos orientar mas podemos nos inspirar através da palavra de Deus e das largas experiências da vida.
No livro de Jô 28,12-13 podemos ler que: “A sabedoria, porém, de onde é tirada? Onde está a jazida da inteligência? O homem não conhece o caminho para ela, pois ela não se encontra na terra dos vivos”.
Difícil não é? Gostaria de poder responder melhor sobre prioridades. Essa resposta deveria estar na ponta da minha língua, afinal prioridades são determinantes para escolhas em nossas vidas e assim não deveríamos nunca perder o foco.
Pergunte a si mesmo agora, quantas vezes ficou sem foco, à deriva, deixando a correnteza te conduzir. Estamos no mesmo barco, não é? Confesso que tenho dificuldades de conduzir as prioridades de minha vida ainda mais quando elas não cabem nas prioridades dos outros.
Vou tentar elaborar um roteiro de prioridades, quem sabe assim posso ajudar a você, meu leitor, ou a mim a encontrar o caminho que nos leva a respostas de nossas indagações presentes nesse texto.
Podemos elencar paz, amor, sonhos, saúde, família, amigos, fé, conhecimento de si mesmo, qualidade de vida.
Meu leitor, você se atreveria a organizar a ordem de prioridades das palavras acima? Por favor, me ajude, também procuro ajuda, também preciso de tempo para ordenar os fatores que somam e finalizam as prioridades em minha vida.
Vou arriscar a começar: Ter Deus acima de tudo.
Buscar o equilíbrio, se você não estiver bem não irá sorrir, não irá amar.
Família e amigos bons para praticarmos a bondade a compaixão e a tolerância, que são virtudes admiráveis, muitas vezes difíceis de praticar.
Saúde física, mental e espiritual que sempre deixamos de lado algumas delas por diversas razões do dia a dia e mais tarde com certeza as consequências serão visíveis.
Sonhos, uns dos motivos que nos faz viver, acreditar ou desejar algo, e quando concretizado esse sonho percebemos o tamanho da nossa força, da nossa dedicação e quando não concretizado aprendemos a levantar e começar de novo.
Conhecimento, melhorar, aprender, dar sempre o melhor de nós. Somos eternos aprendizes, por mais que considere conhecer seus limites, na verdade quem os estabelece é você mesmo.
Qualidade de vida faça coisas que dêem prazer, faça sempre diferente, não deixe que preconceitos ou experiências anteriores tornem-se barreiras. Exercite novas habilidades, descubra em si mesmo até aquilo que nem você sabia que poderia encontrar.
Caro leitor, isso tudo é fácil e ao mesmo tempo difícil. Mas vou deixar um conselho, já que na nossa vida vivemos estações e a cada mudança de fase na vida as nossas prioridades mudam, dê uma chance ao acaso, por mais que você tente não pode controlar tudo em sua vida, essa demanda de energia é desnecessária, porque nada é mais certo que a incerteza.

Paula

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Família..Retrato de Amor

O estudo dos grupos sociais permite identificar diferentes modos de os indivíduos se agruparem. O primeiro contato com a noção de grupo acontece por meio da família.
Das famílias brasileiras dos anos 30 para as dos anos 50 houve modificações nas suas estruturas e nelas foram introduzidos costumes comuns à vida urbana. Nos anos 60 muitas outras mudanças atingiram em cheio as famílias, mudanças culturais, políticas e econômicas. Após essa fase houve um rompimento da submissão feminina que procurou maior liberdade e gerou transformações outras na família.
Nos anos 70 tivemos a introdução do divórcio dentro das leis de nosso país, outro fator que mudaria a estrutura do núcleo familiar, mesmo assim o núcleo familiar não rompeu definitivamente os padrões sociais vigentes, demonstrando que a força do grupo social ainda predominava sobre os comportamentos individuais.
As mudanças sociais estabeleceram a possibilidade de direitos iguais entre homens e mulheres e com isso tivemos a quebra do conceito de família tradicional. A forma como hoje concebemos a família resulta de um processo histórico e cultural configurado conforme a realidade vivenciada.
A forma mais espontânea de relacionamentos entre filhos e pais, a ausência dos pais no ambiente familiar em virtude do trabalho, a divisão de tarefas domésticas e até mesmo a participação dos filhos na educação familiar, são reflexos das necessidades do mundo contemporâneo.
Levando em conta o alto índice de separações a tendência é que casais encontrem outras pessoas e unam-se a elas. Entretanto muitos divorciados já têm filhos e nesse novo contexto surgem divergências entre familiares exigindo de todos uma nova dinâmica de convivência.
A cara nova da família brasileira ao olharmos o retrato das famílias atuais é de nos depararmos com situações que deixariam nossos avós de boca aberta. Os novos arranjos familiares são formados por padrastos, madrastas, meios-irmãos, por avós que criam netos, por casais sem filhos, por casais homossexuais, por produções independentes, por filhos adultos que não saíram de casa ou retornaram a ela, por grupo de amigos que moram juntos.
No futuro mesmo que a contínua dependência da mulher e dos filhos em relação ao marido mantenha-se em declínio a família nunca deixará seu papel de refúgio ou de último recurso ao qual seus membros recorrem, pois é nela que, nos momentos tristes buscamos consolo, amparo e esperança, e nos momentos de alegria encontramos confraternização e solidariedade.
Paula

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Paz

Paz, Guerra, Movimentos da Vida... Amor


Estar bem conosco, em serena solidão, dialogar com os sentimentos que vivem dentro de nós, tudo isso representa o primeiro passo para realizarmos uma relação autêntica com os outros.
Escolher entre o inferno e a razão é um desafio que indica questões como: Quem somos? Quem nos atrevemos a ser? Qual coragem comanda nosso discurso e nossas ações?
Provavelmente nunca estaremos completamente livres das nossas hostilidades, mas, aos poucos, podemos tomar consciência da hospitalidade que recebemos dos outros e sentirmos gratidão pelos momentos em que nós conseguimos e tornarmo-nos mais sensíveis aos nossos movimentos interiores.
Dentro de nós podemos levar movimentos de paz, guerra, amor, paixão, tolerância. Talvez a tolerância seja o movimento mais complexo e mais nobre, porque é um exercício de alma. Para pensarmos na questão da tolerância precisamos pensar antes nas atitudes de respeito às pessoas, aos sentimentos e às diferenças. Questões assim auxiliam a pensar e reafirmar o humanismo preservado na cultura dos povos, na perspectiva de uma filosofia de paz, que conduz a repensar conceitos de guerra, de conflitos e de tolerância.
Momentos únicos de reflexão individual devem considerar todo o movimento da vida. A vida é um movimento que interage de forma consciente quando nos contagiamos pela alegria, pela fé, quando aproveitamos a mudança das estações, quando brincamos no parque com nossos filhos, quando agregamos pessoas às nossas vidas quando nos encontramos com Deus.
Pode fazer-se tudo se se tiver coragem, se se tiver desejo, se se acreditar no sucesso e se tivermos o movimento da vida em nós.
Estarmos bem com nós mesmos é um tipo de relação que requer um verdadeiro e profundo compromisso ético e humano, uma reflexão imensa, uma busca de fé um exercício de amor.
Cada queda no caminho de nossas vidas torna-se lição valiosa para nosso aprendizado e crescimento. A partir daí, passamos a entender que nada é por acaso e que tudo na vida tem um sentido. Entende-se então que a vida não é só o espaço de uma existência, mas sim, de várias, e que nossas experiências se acumulam em prol de nossa perfeição. Estaremos sendo lapidados na medida em que deixarmos nossas angústias, fraquezas e apegos para traz.
Nesse momento os “Movimentos da Vida... Amor” tomam a cena eliminando a solidão a angústia que existe dentro de nós devolvendo a alegria, a paz e todos os sentimentos que elevam a alma.



Paula

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Video Games

Vídeo Game Vilão ou Mocinho?

Muito comum pais e educadores criticarem o uso de vídeo games pelas crianças e adolescentes seja pelo conteúdo de violência, por afastar o jovem do ambiente social ou pelo aumento significativo de crianças obesas. Esses jovens terão consequências nos aspectos físicos emocionais, cognitivos e sociais já que estão em constantes mudanças nos aspectos fisiológicos e neuronais.
Como já foi comentado em artigo anterior, hoje nossos jovens dispõem de todo aparato tecnológico no seu próprio quarto, o que propicia todo um contexto de “conforto” oferecido por pais que pretendem salvaguardar seus filhos de situações diversas existentes em nossa sociedade atual.
Assim é importante lembrar que todo comportamento adquirido por jovens vem da educação dada pelos pais. Também é frequente lermos sobre a sedentarização de adultos que ficam horas sentados na frente da TV, sem atividade física, e hábitos alimentares impróprios. Esta inatividade e esses hábitos alimentares, com certeza, influenciam no comportamento dos filhos. É mais fácil telefonar para uma pizzaria do que ir até lá a pé, o aumento de opções que as tecnologias estão oferecendo para minimizar o gasto energético e tempo, está influenciando diretamente no comportamento dos adultos e jovens. Cada vez mais jovens vão valorizando o seu dia a dia como o de um adulto, por isso é fundamental a conscientização do adulto sobre seus hábitos.
E o vídeo game, pode ser um aliado ou um vilão na formação de nossos jovens?
O jogo é necessário para aguçar o nosso desenvolvimento intelectual e para que assimilemos melhor o contexto em que vivemos.
Entendemos também que o ensino que utiliza os diferentes meios lúdicos cria um ambiente mais atraente e estimulante para o desenvolvimento do jovem.
Para Piaget os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais já aprendidas gerando, ainda, um sentimento de prazer pela ação lúdica em si e pelo domínio sobre as ações. Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas já formados e dar prazer ou equilíbrio emocional à criança. Na concepção de Vygotsky, o lúdico influencia imensamente o desenvolvimento da criança, é através do jogo que a criança aprende a agir, a despertar sua curiosidade, adquire iniciativa e autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.
O vídeo game pode ser um aliado para melhorar a concentração, para estratégias de aprendizagem, no controle da ansiedade, entre outras habilidades cognitivas e emocionais. Tudo dependerá de como o videogame é utilizado pelo usuário.
Uma das revistas científicas mais conceituadas, a Nature mostrou que os novatos no videogame melhoram na atenção visual depois de 10 dias de treino, também melhorando a capacidade de orientação espacial e resolução temporal (Green & Bavelier, 2003).
Importante então é considerar os objetivos indiretos que o jogo pode favorecer ao jovem, como: memória (visual, auditiva, sinestésica); orientação temporal e espacial (em duas e três dimensões); coordenação motora viso manual (ampla e fina); percepção auditiva, percepção visual (tamanho, cor, detalhes, forma, posição, lateralidade, complementação), raciocínio lógico-matemático, expressão lingüística (oral e escrita), planejamento e organização. E isso é imprescindível que o educador tenha conhecimento sobre todos esses objetivos, pois dessa forma facilita ainda mais a interação aluno professor e torna o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente. E, para uma utilização eficiente e completa de um jogo educativo é necessário realizar previamente uma avaliação consciente do mesmo, analisando tanto aspectos de qualidade de software como aspectos pedagógicos e fundamentalmente a situação anterior e posterior ao jogo que se deseja atingir.
Podemos perceber que levar um jogo digital ou eletrônico para o ambiente escolar é um instrumento que consequentemente propiciará uma forma de aprendizagem diferenciada e muito mais afetiva.
Aos pais fica a certeza de que deverão respeitar cada fase do desenvolvimento de seu filho, tornar-se flexível para acompanhar seu nível de amadurecimento, nunca deixar de impor regras e principalmente ser espelho de atitudes e comportamentos para seus filhos. Sendo assim poderão cumprir sua função educativa.

Paula