quarta-feira, 25 de abril de 2012

Geração Y

Geração Y Quais motivos levam uma geração a compreender a geração seguinte como alienada? O momento atual é oportuno para reflexões sobre as gerações, pois estamos vivendo uma circunstância singular em nossa história. Pela primeira vez cinco gerações diferentes de pessoas convivem mutuamente, em números significativos, de forma consciente, interferindo e transformando a realidade. É preciso considerar que o conceito de geração em nossa sociedade atual estabelece um período de vinte anos como marco de separação entre as gerações. Não podemos afirmar que a juventude é alienada sem que se qualifique o que se quer dizer com isso, no entanto essa idéia parece tornar-se lugar comum em nossa sociedade, a mídia parece incentivar a percepção de que os jovens são alienados dos fatos políticos e sociais de sua geração. Em outras palavras formadores de opiniões, ou seja, jornalistas, novelas, filmes entre outros parecem acreditar que a juventude não pensa nada a cerca dos problemas mundiais. Meu foco hoje são os jovens nascidos entre 1980 e 1990 que representam a chamada Geração Y. Esses jovens estão chegando agora à vida adulta e ao mercado de trabalho, e, portanto começando a interferir mais diretamente nos destinos da sociedade. São extremamente informados embora ainda não consigam lidar com toda essa informação de forma produtiva. Eles nasceram de famílias estruturadas em um modelo mais flexível, no qual o convívio com os pais é bem diferente do que havia nas gerações anteriores. Ter pais separados deixou de ser uma raridade para ser uma possibilidade sempre presente consequentemente ter irmão de pais diferentes não é mais um fato estarrecedor. Sem contar com a influência múltipla de avós e tios. E, mesmo quando não tem pais separados esse jovem tem que aprender a lidar com a situação de ausência não apenas do pai, mas da mãe em seu dia a dia. Apesar da ausência materna, não há registros que em alguma outra geração, pais tenham oferecido tantos instrumentos educacionais buscando tornar seus filhos mais competitivos no futuro, assim foi oferecido a esses jovens a melhor escola, o melhor curso de línguas, de natação, de futebol e outras atividades. Para muitos preparar seus filhos para um ambiente de alta competitividade tornou-se missão de vida. Encontramos na tecnologia uma grande influência na educação dos jovens de hoje, o que também os distancia da geração anterior a Geração X. A Geração Y é a mais conectada da história da humanidade e sabe usufruir toda tecnologia para obter relacionamentos mais numerosos e intensos. Não estou falando de relacionamentos profundos ou superficiais, refiro-me à amplitude. O mundo para esses jovens é muito menor, barreiras de idioma são facilmente superadas, conhecer pessoas de outras nacionalidades tornou-se um passatempo comum através das redes de relacionamentos. A Geração Y gosta de desafios, é criativa, rápida, usam recursos tecnológicos para criarem soluções para problemas que ainda não existem, não têm receio de mudar as coisas ou alterar a realidade. Há grandes expectativas dos pais em verem os resultados de todo investimento realizado em seus filhos e, exatamente num momento em que há maior exigência na formação acadêmica para iniciar-se no mundo do trabalho encontramos poucos gestores dispostos a aceitar os comportamentos dos jovens da Geração Y. Precisamos enxergar além do senso comum, pois esses jovens necessitam da compreensão por parte dos formadores nas escolas, nas faculdades, na mídia e nas igrejas, pois são parte de problemas apresentados pelo nosso tempo. Somente a partir de um franco entendimento das oposições, dos dilemas e dos paradoxos que permeia a nova geração é que os formadores poderão esclarecer e orientar, sem, todavia apresentar respostas empacotadas e prontas para o consumo e principalmente sem procurar encaixar o comportamento dos jovens em padrões que foram construídos antes mesmo que eles nascessem. Portanto, fica claro que os jovens de hoje não são alienados de seu tempo, mas pertencem naturalmente, ao tempo que lhes é próprio. É até engraçado dizer, mas foi justamente a parte madura da população que se alienou, não percebeu os novos valores desenvolvidos e incorporados pela juventude. Tudo isso, no fim das contas é natural e inevitável. Paula

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Professor Gestor

Professor Gestor

Fazer a diferença sempre foi meu objetivo durante minha caminhada profissional, ensinar valores, preparar alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, desenvolver neles a capacidade de comunicação, favorecer um diálogo entre fontes diversas, esses foram alguns dos muitos procedimentos que considerei essenciais para se começar um relacionamento com perspectivas de aprendizagem significativa, por isso o assunto de hoje é o professor gestor, assunto do livro que lancei no ano passado.
Cabe ao professor capacitar-se, assumir uma postura científica aprofundando-se em teorias que fundamentem sua epistemologia. Cabe ao professor reconhecer sua escola como uma empresa constituída de um elenco inter relacionado de processos com destaque para o processo de ensino e o processo de aprendizagem e a sala de aula como uma subempresa da qual o professor é o gerente.
Numa empresa verificamos três pontos importantes: o cliente, o produto e o serviço. Na escola não é diferente onde o cliente é o aluno, os quais entram com suas histórias de vida e diferentes capacidades, sendo ele o cliente preferencial da subempresa sala de aula. O produto consideraremos a aprendizagem, que também deve sair com valores, habilidades e conhecimentos diferenciados, como produto esperado da subempresa sala de aula. Finalmente o serviço, que entendemos como o ensino do professor, a atividade docente que ele desenvolve como serviço prestado à subempresa sala de aula. Assim temos a escola como uma empresa e a sala aula uma subempresa onde o professor é seu gestor, o líder.
Suas principais ações para trabalhar com os alunos devem ser prioritariamente seu planejamento, seus valores (respeito, compreensão, cooperação), critérios de avaliação, orientação para o aluno para tomadas de decisão, atualização, comunicabilidade e principalmente ser gerador de novas idéias.
Nos séculos passados o modelo de administração de nossas escolas estava pautado num sistema autoritário que apresentava uma pirâmide hierárquica de poder permitindo-se fazer uma distinção nítida entre os que mandavam e os que obedeciam. A montagem dessa pirâmide foi copiada das empresas privadas que por sua vez copiaram das organizações militares. Hoje temos consciência que a escola é um espaço privilegiado da aprendizagem é uma grande empresa que trabalha comprometida com valores e princípios, que tem consciência da importância estratégica de um serviço orientado para atender seu cliente. É aquela que envolve, compromete e qualifica seu colaborador para que esse possa assumir responsabilidades e demonstrar iniciativas dentro dela.
Assim como empresas de diferentes segmentos identificam como principais focos pessoas, processos e informações, também a escola deve identificá-los e trabalha-los em sala de aula, pois o professor deve estar atento às necessidades de seus alunos, a que ferramentas lhe são úteis e como a relação com o que é atual pode enriquecer seu planejamento. A empresa escola deve sempre estar atenta às necessidades reais de seus clientes, pois a educação só é útil quando agrega, adiciona valores à qualidade de vida dos estudantes. A aula deve estar sempre, dentro do contexto mundo real e para facilitar estratégias de aprendizagem significativa deverá optar pela novidade, pela tecnologia e pesquisa. O mais importante é desenvolver nos estudantes, assim como as empresas, de um modo geral, em seus funcionários, a capacidade de aprender a partir de sua própria experiência e sistematizar, acumular e restaurar o conhecimento que seja relevante e a desaprender o que é obsoleto e irrelevante.
O professor é um líder, um gestor, que possui bem desenvolvido em seu perfil o conhecimento, a personalidade e o poder de persuasão, transformando esses três itens em ação a favor da organização e das pessoas relacionadas direta e indiretamente a essa organização. O professor deve pensar em trabalhar com seus alunos, assim como uma empresa com seus funcionários, objetivando, sempre fazê-los fortes, poderosos e capazes.
A Globalização criou novos espaços para o conhecimento, agora nossa sala de aula é também o Planeta, nosso endereço é o Planeta, mas a Globalização gerou também incertezas e o professor gestor, mais do que qualquer outro profissional tem que estar preparado para lidar com essas incertezas, tem que ampliar sua visão de mundo, tem que ser menos saudosista, parar de achar que perfeito era seu tempo de escola. Menos sermão, mais ação e prática; o professor gestor deve ser mais reflexivo, olhar a educação sob outro prisma que não seja apenas o do lamento, modificar o seu cotidiano transformando os pontos estagnados com ações inovadoras.

Paula

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Feliz Páscoa a todos!!!!

O segredo da vitória é confiar!

Transpor o limite de nosso coração, acima da verdade que somos no mundo. Saber que o tempo nos leva à eternidade e dizer não à incredulidade. Não perder a esperança nunca no plano salvífico, afinal a força atrativa do Senhor é tamanha que nada ou nenhuma criatura consegue vencê-la.
É Páscoa, a sua vida está cheia de oportunidades para fazer pequenas, e significativas mudanças. Quando você realmente as busca, você consegue realizá-las. Quem disse que você não vai vencer, porque está triste seu coração? Enxugue as lágrimas, Jesus sacrificou-se, morreu na Cruz, por você. A porta que estava fechada, vai se abrir, o mar que não se abria, vai abrir, o fogo que ardia, vai se apagar.
Na grande passagem Jesus morreu na cruz, matou a morte, nos deu a ressurreição. Tudo que nos parecia impossível a Ele foi possível. Assim diz o Senhor: “Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos porque há recompensa para as tuas obras”.
Você pode se sentir menor, mas o Maior contigo está, tenha fé não há quem possa tirá-la de você. O segredo da vitória é confiar, declarar ser vencedor.
Lembre-se de Abraão o pai da fé que saiu de sua terra, de sua família e foi para a terra que o Senhor lhe prometera, mesmo sem saber onde estava essa terra. Por isso caro leitor, não dá para ser homem e mulher de fé sem deixar algumas coisas para trás. A promessa de Deus a Abraão demorou um enorme tempo para se realizar. E é assim, como foi para Abraão, quando estamos confiando na força do Seu poder, Ele nos abençoa nos coloca em posição de honra, amplia nossas fronteiras.
“Toda a Palavra de Deus é pura e escudo para os que confiam Nele” (Pv.30.5)
Fazendo uma entrega pessoal e inteira, mudando, de fato, sua forma de agir, buscando Deus em orações e meditações, você fará sua Páscoa.
A vida de Davi e Saul nos deixam grandes exemplos daquele que confia e obtém a vitória. Davi teve a vida repleta de vitórias e Saul de fracassos. Ambos foram escolhidos diretamente por Deus. A grande diferença entre eles era o valor que cada um dava à vontade de Deus.
Dê uma chance à ressurreição de Jesus, tente entender esta transição, do antigo para o novo, nasça novamente, do seu antigo eu deixe apenas prevalecer o sonho, o amor, a esperança. Do seu novo eu deixe prevalecer a doação, a alegria de viver a vida, a paciência, a crença naquilo que não vê. Escute a voz que te diz: Eu te renovei, Eu te transformei, Eu te preparei, Eu te dei coragem. Apenas confia Nele, vai anda, luta, toma posse do que é seu.
Porque em Jesus você é mais que vencedor e a vitória é de quem acredita no Impossível.
Feliz Páscoa!


Paula