quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Felicidade

Depois da Renovação a Felicidade.
Depois, para quem leu os artigos anteriores, de falar de “Anjos” e derrubar “Muros” em nossos corações nada mais justo que encontrarmos a Felicidade Ser feliz é uma coisa abstrata? É um sentimento? É uma situação? É uma sensação? Cada um determina a felicidade para si mesmo. Para alguns há a necessidade de adquirir muitos bens, muito poder, para outros viver saciado ou passar fome, ter abundância ou passar necessidade (Fl 4-12:14) bastam. A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas levam muitos jovens a consumirem drogas regularmente. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4, 6,8 e 10a).
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com os nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é viável e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta e principalmente se enxergássemos o outro com os olhos de Deus. Sendo assim a felicidade tem a ver com a situação ela diz respeito a quem somos como somos e porque somos. Tem relação com a forma como valorizamos, respeitamos, entendemos e vibramos com determinada situação ou resultado. Esse caminho de “Santiago de Compostela” é que nos traz o real sentido, que nos dá a medida do que estamos estabelecendo como limite. Isso não significa que podemos estar isentos de expectativas, ou que devamos ser pouco ambiciosos, porém é válido afirmar que é mais feliz quem possui expectativas razoáveis em relação à vida e ambições mais simples.
Devemos reconhecer em Deus a razão fundamental da nossa existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciados da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior. Enquanto não nos convencermos de que Ele é o caminho mais compatível para o enriquecimento moral e espiritual, tudo nos se apresentará sem sentido ou maior significado transformador, tornando-se o trânsito nesse mundo um desafio recheado de desencanto e aflição.
Muitas vezes o foco que elegemos para gerenciar nossas vidas está mal direcionado. Podemos então, estabelecer expectativas em relação ao nosso próprio amadurecimento e temos poder pessoal para crescer nesse sentido. Precisamos pensar sempre mais no Ser do que no Ter. Ser é uma condição íntima, uma conquista pessoal, derivada de progressos diários e constantes, sem retorno. Temos que lembrar que a vida não é um problema, é um desafio. Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores que mais necessitamos. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. O sermão da Montanha é a pura prova de que somente serão bem aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se não acreditam, bastam olhar as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram ou passam por grandes provas e expiações Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo. O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. Só encontrou a paz depois que se entregou à riqueza do espírito. Não nos esqueçamos de que Paulo de Tarso, que na condição do poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na Estrada de Damasco. Paulo perdeu o poder temporal, mas encontrou a felicidade pessoal. Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz. Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar aos desvalidos do caminho.
Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que creem nele: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração" (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nele crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.
Comecei este artigo com algumas perguntas, mas te dei uma resposta e agora quero profetizar sobre tua vida: “Vai chover benções para você”. Deus já te deu a resposta creia em nome do Senhor. Ele não se esqueceu de você.
Deus abençoe a cada leitor com benções espirituais, hoje e sempre. Lembrem-se: O melhor de Deus ainda está por vir, pois, a vida se renova sempre, basta querermos estar nela.
Paula

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