quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal....

Amar faz bem, até porque é Natal.

Bom chegar a essa época do ano finalizando muitas etapas de vida, etapas contadas segundo o calendário dos humanos. Bondade, ternura, amor, são a tônica do pensamento das pessoas nessa época que já é de quase Natal.
Na verdade esses sentimentos deveriam povoar o coração das pessoas o ano todo. Cada um deveria ter seu eterno Natal interior, já que fatos felizes e tristes percorrem nossa estrada durante os 365 dias do calendário humano e não só no final do ano.
Infelizmente nem sempre o ser humano é dotado de bons sentimentos e durante sua caminhada esses sentimentos tornam-se obstáculos e o pior deles é a inveja. A inveja é o mais dissimulado dos sentimentos humanos, não só por ser o mais desprezível, mas porque se compõe, em essência, de um conflito insolúvel entre a aversão a si mesmo e o anseio da auto valorização. A inveja mata. Matou Otelo, “Otelo, o Mouro de Veneza” de Shakespare, a obra traz temas variados como racismo, amor, ciúme, traição e inveja e apesar de escrita por volta do ano de 1603, os temas continuam a desempenhar relevante papel para os dias de hoje.
O único invejoso assumido na literatura universal é Diderot de Dostoiéviski em “O Homem do Subterrâneo”, porém só a admitia porque era convicto de que ninguém o iria ler.
Os maus sentimentos causam um vazio no coração, tornam-se o buraco negro da inveja espiritual tão profundo quanto o abismo do inferno.
Bom mesmo é quando se consegue vivenciar os bons sentimentos da vida que são amizade, amor, cumplicidade, respeito, fé entre outros. Alguma vez você já se perguntou por que Deus nos deu a Bíblia? Foi exatamente para pontuar os bons sentimentos, para fortalecer e edificar nossa crença. Ali está o modelo de conduta e ler a bíblia não deve ser um ato mecânico como passar os olhos e sair correndo para as coisas do mundo. É preciso tê-la como alimento, tornar-se um leitor sistemático, isso faz nascer em cada um o Natal interior permanente.
No decorrer do nosso dia a dia encontramos com pessoas que nos socorrem e pessoas que dissimulam, encontramos pessoas com as quais percebemos que temos afinidades e desejamos tê-la ao nosso lado incondicionalmente. São pessoas que surgem e que evidenciam o Natal interior de cada um, que nos levam a novas e alegres realidades tomando-nos de um incomensurável poder que governa o Universo, com leis justas, onde tudo é possível. Cada um de nós deve procurar relacionar-se com o máximo de pessoas que despertem esse Natal interior. Procure você também uma pessoa assim que leia a linguagem do amor a qual deve ser lida e redescoberta infinitas vezes. Sendo assim amar faz bem, eu já encontrei a minha pessoa que aprendeu essa linguagem, que sabe que ainda não leu nada e há muito a ler, reler e descobrir, até porque é Natal.

Paula

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